A Tupy faz parcerias com diversas startups focadas em desenvolver tecnologias voltadas à criação de modelos matemáticos para melhorar a utilização de materiais; para reduzir desperdícios com refugos; viabilizar métricas mais adequadas em processos produtivos e, também, na redução de impactos ambientais. A decisão da multinacional de se apoiar na expertise de empresas nascentes deriva da compreensão de que assim vai gerar mais valor. A informação é do presidente da companhia, Fernando Cestari de Rizzo.
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A Tupy tem 2.200 engenheiros e técnicos no Brasil e no México que trabalham na direção dessa evolução contínua de fabricação de produtos cada vez mais com mais valor agregado. A Tupy continuará sua busca por ainda maior grau de internacionalização dos negócios.
– A companhia é absolutamente exposta à competição global; há 15 anos compreendemos que essa teria de ser a forma de atuar para sermos competitivos globalmente. Por isso, continuaremos com a estratégia de crescer via aquisições, sim. Mas no momento não há nada mapeado nesse sentido, diz o executivo.
O resultado apurado no terceiro trimestre do ano, com recorde histórico na geração de valor (Ebtida) se dá pela estratégia definida em pilares na parte comercial e na parte tecnológica.
A metalúrgica criou 1550 novos empregos nos últimos três anos e, só em 2019 faz investimento superior a R$ 200 milhões. No Brasil há muito por fazer ainda. Rizzo lembra que o país é carente em infraestrutura (pavimentação, esgoto, água, por exemplo) e a empresa fabrica produtos que se encaixam nas necessidades de expansão do agronegócio, da construção civil., entre outros segmentos.
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