A Tupy, de Joinville, finaliza o terceiro trimestre de 2020 com receita líquida de R$ 1,25 bilhões, um crescimento de 94% em relação ao segundo trimestre do ano, período que marcou o pico da crise. A recuperação iniciada em junho propiciou números históricos para a companhia.
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A empresa alcançou lucro bruto operacional de R$ 282 milhões, com margem bruta de 23%, e lucro líquido de R$ 128 milhões (crescimento de 93% em relação ao terceiro trimestre de 2019 – os maiores obtidos até hoje. O EBITDA também é recorde, R$ 249 milhões, com margem de 20%. Já o EBITDA ajustado é de R$ 257 milhões, com margem de 21%.
O resultado é fruto de uma revisão de processos fundamentais e do fortalecimento do sistema de produção Tupy, que têm sido liderados por uma gestão renovada, formada por talentos internos e por profissionais que trouxeram suas experiências em outros mercados.
Entre as ações, destacam-se o redesenho dos fluxos, uso de data analytics para composição de materiais, desligamento de equipamentos menos eficientes, além de mudanças significativas no processo de compras, com a adoção das melhores práticas internacionais.
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No México, ocorreram melhoras significativas nas margens e as operações de usinagem, iniciadas no ano passado, superaram o ramp up e, passada a curva de aprendizagem, contribuem cada vez mais com a rentabilidade da empresa. Todas essas iniciativas vem sendo conduzidas para aumentar a eficiência operacional.
A geração de caixa foi de R$ 152 milhões no período de julho a setembro, um crescimento de 28% em relação ao ano passado. Desta forma, a posição de caixa da companhia, em setembro, era de R$ 1,4 bilhão.
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A adoção de novas tecnologias e aplicação do conceito de inovação aberta, já utilizado no desenvolvimento de produtos, também foram ampliadas. Um exemplo é o desenvolvimento de modelos matemáticos complexos, que têm auxiliado a engenharia metalúrgica a otimizar a combinação de materiais e parâmetros de equipamentos, de forma a torná-los mais eficientes, levando em consideração critérios técnicos e econômicos.
Outro projeto, ainda em fase de testes, usa da inteligência artificial para analisar diversas variáveis e com isso, identificar, de forma preditiva, eventuais não conformidades no processo e apontar as melhorias necessárias.
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