A norueguesa Golar LNG espera que o Instituto de Meio Ambiente marque data de audiência pública para a sociedade debater o projeto de terminal de regaseificação de gás natural na região do Sumidouro (entre as praias do Capri e do Forte), em São Francisco do Sul, mesma região onde o Porto Brasil Sul pretende erguer diversos terminais portuários. Esta circunstância suscita polêmica em razão do conflito de interesses econômicos nessa área geográfica, que opõe empreendedores dos dois projetos de infraestrutura.

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A Golar protocolou o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) no IMA, o órgão ambiental do Estado no começo de junho. A autorização requerida à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em 30 de agosto 2017, para a construção e exploração de instalação de apoio ao transporte aquaviário, foi concedida. Agora, não há qualquer pendência ou impeditivos para continuar com a sua a emissão. A expectativa da empresa é de que o requerimento seja aprovado pelo órgão ainda neste mês. 

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O processo da Golar percorreu diversos setores, tendo mais de 15 itens analisados e integralmente validados. Entre eles, a certidão de disponibilidade do espaço aquático; parecer favorável da autoridade marítima quanto ao cumprimento dos termos da Normam 11/ DPC; emissão, pelo órgão licenciador, do termo de referência para os estudos ambientais, entre outros.

Durante anúncio público do requerimento da Golar Power Latam no portal da Antaq, procedimento legal e necessário para dar publicidade ao pedido, realizado em 12 de janeiro de 2018, não houve registro contestando o pedido de instalação e operação do terminal.

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O terminal de gás terá capacidade para produzir 15 milhões de metros cúbicos de gás natural, num investimento de US$ 120 milhões. Há conversas para a empresa fechar parcerias com a Engie (que planeja construir usina térmica em Garuva) e com a SCGás para auxiliar, futuramente, no abastecimento de gás natural às indústrias, ao comércio, aos prestadores de serviços e às residências.

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