A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,8% mostra pesquisa do IBGE. A população desocupada (12,5 milhões de pessoas) recuou 2%, ou menos 251 mil pessoas, frente ao trimestre de abril a junho de 2019, quando foram anotadas 12,8 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual trimestre de 2018 (12,5 milhões de pessoas).

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A população ocupada, no país, é de 93,8 milhões e cresceu em ambas as comparações: 0,5% (mais 459 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018 (92,3 milhões). A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações. A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica, crescendo 1,2% (mais 293 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 4,3% (mais 1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

O rendimento médio real habitual do brasileiro é de R$ 2.298,00 no trimestre terminado em setembro e ficou estável em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real, de R$ 210,4 bilhões do mesmo período.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (24%) recuou 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (24,8%) e não variou em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,1%).

A população subutilizada (27,5 milhões de pessoas) diminuiu 3,4%, ou menos 952 mil pessoas), frente ao trimestre anterior (28,4 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (27,2 milhões de pessoas).

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A população desalentada (4,7 milhões) recuou 3,6%, o que significa menos 174 mil pessoas em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,7 milhões). O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%) diminuiu 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (4,4%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 33,1 milhões, com estabilidade em ambas as comparações. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) foi recorde na série histórica e cresceu nas duas comparações: 2,9% (ou mais 338 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 3,4% (mais 384 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.