O mapeamento das startups de Joinville será apresentado oficialmente, nesta quarta-feira (26) à noite, em live. A coluna antecipa alguns dos principais dados relevantes do setor.

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O levantamento mostra que, em sua maioria, são negócios com faturamento anual que vai até R$ 100 mil. Um quarto das 116 empresas ativas listadas na pesquisa estão praticamente nascendo para os negócios. E outros 28% faturam até R$ 100 mil/ano, com 12% informando faturamento de R$ 101 mil a R$ 500 mil.

Mas uma de cada sete já tem caixa de R$ 501 mil a R$ 2 /ano. Empresas mais sólidas e que já alcançaram patamar maior de receita representam 7% do total, sendo que apenas 2% faturam acima de R$ 10 milhões por ano.

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No conjunto, as 116 companhias projetam faturar R$ 153 milhões em 2020.

Os números estão alinhados com as informações obtidas sobre número de funcionários. Assim, dois terços das startups empregam até cinco pessoas e 17% têm de seis a dez trabalhadores. Isso caracteriza as companhias como micro e pequenas empresas. Somente 2% das startups têm de 101 a 200 empregados e apenas um por cento relata ter mais de 200 funcionários. O segmento todo emprega 1600 profissionais em Joinville.

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Quando se olha para o comando dos negócios, fica claro que os homens predominam: 81% dos CEOs são homens e apenas 19% são mulheres.

O que estas informações nos dizem? Dizem que o sucesso de algumas startups, que ganharam visibilidade nacional, quer por seu tipo de atividade ou por seu ineditismo e arrojo, não se espalha para a grande maioria. Os dados também mostram que uma boa ideia não basta para garantir o êxito. É preciso ser eficiente, criativo e conquistar os mercados com soluções que resolvam problemas daqueles que as contratam. No processo de inovação é bastante comum vários players “morrerem na praia”.