O site Mercado Livre negocia instalar um importante centro de distribuição na região de Florianópolis. A decisão ainda não está oficializada, mas as conversascom a Secretaria da Fazenda já estão em andamento e podem ser fechadas rapidamente. A empresa desistiu de abrir unidade no município de Gravataí, no Rio Grande do Sul, local inicialmente previsto para a operação logística/comercial com  2 mil vagas de empregos.

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A opção por um Estado, ou outro, normalmente se explica por alguns motivos habituais  1- mercado próximo e crescente na perspectiva de médio e longo prazos.  2. incentivos fiscais e vantagens tributárias, inclusive para importação de produtos e mercadorias.

A Mercado Livre anunciou que se instalaria em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, em novembro do ano passado, mas por não obter os benefícios fiscais solicitados, desistiu de lá, embora o governo gaúcho não tenha jogado a toalha e queira levar a questão para análise no Confaz..

No governo catarinense, há grande expectativa pela confirmação da vinda da Mercado Livre, mas há, ainda mais cuidado no trato do assunto, por enquanto tratado oficialmente como “especulação”.

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Mas, em Florianópolis, nos meios mais bem informados, o assunto corre “como papo fluído”, afirma outra fonte consultada pela coluna.

O motivo para não fazer alarde é, em primeiro lugar, a óbvia necessidade de manter, tanto quanto possível, as tratativas em sigilo, para viabilizar a efetividade, e não aparecerem outros Estados na disputa pelo empreendimento.

De outra parte, evitar o cacarejar prematuro é importante porque como a situação ainda está inconclusa, soaria negativo caso não se concretize adiante. E, terceiro, no dizer de uma fonte diretamente conhecedora das negociações e de bastidores, “o governo catarinense não quer simplesmente sacar” o projeto do Estado do Rio Grande do Sul, com quem mantém muito boas relações”.

Já houve conversas entre entrepresentantes da companhia com a secretaria da Fazenda.

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