Em 2018, setor de eventos cresceu 18% e movimentou pelo menos R$ 180 milhões em Joinville, segundo estimativa da Expoville

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O setor de eventos cresceu 18% em 2018, em Joinville, considerando os resultados alcançados pelo Centro de Convenções e Exposições Expoville, maior do gênero no Sul do Brasil e principal endereço de eventos organizados no município. O balanço ficou acima da alta de 15% registrada no primeiro semestre e superou as expectativas do Complexo, conforme aponta o diretor comercial Luciano Coradi. Em impacto financeiro, os dígitos chegam a R$ 180 milhões.

A alta tem relação com o aquecimento no número de ações e do próprio turismo de eventos em expansão na cidade no último semestre. Foram contabilizados 205 congressos, feiras e celebrações na Expoville nos doze meses do ano. O mercado aquecido teve ainda contribuição das próprias ações realizadas no município, que tiveram maior investimento em estrutura.

— O crescimento de 2018 tende a se repetir em 2019, temos confiança de que será um ano bom porque o setor continua em recuperação pós-crise — analisa Coradi.

Com base em estudos realizados por instituições do setor, referente ao gasto médio de turistas de negócios e eventos no País, de cerca de R$350 por pessoa, por dia, a entidade estima que somente os eventos do segmento de encontros, conferências e palestras, tenham gerado reflexo de cerca de R$ 180 milhões para Joinville no ano – ao menos R$ 20 milhões superior ao saldo de 2017.

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Pisar em ovos

A partir deste ano, vale lembrar que o consumidor deve aumentar a cautela se cogitar desistir da compra de um imóvel negociado na planta. Pelo norma o distrato imobiliário, esses clientes terão de pagar até metade do valor já repassado à construtora, como penalidade para desfazer o negócio. Antes, nos casos julgados pela Justiça, a cobrança por desistência costumava varia de 10% a 25% do valor pago. A medida é válida desde a sanção do agora ex-presidente Michel Temer, em assinatura ocorrida na semana passada.

Saneamento

Publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (28), passou a valer a Medida Provisória 868/2018, que altera o marco legal do saneamento básico no País. Com a MP, a Agência Nacional de Águas (ANA), passa não só a gerenciar os recursos hídricos, mas também a regular a prestação dos serviços públicos de saneamento básico – antes essa era uma atribuição dos municípios.

Para Percy Soares Neto, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), a medida surge como oportunidade de entrada para novos investimentos no setor com participação da iniciativa privada, podendo promover a inclusão de 100 milhões de Brasileiros que hoje não têm acesso a coleta e tratamento de esgoto, além de 35 milhões que não contam com acesso à água tratada.

Desdobramentos

Por outro lado, a aprovação da MP 868 demorou a sair como aponta a Agência Brasil, devido a discussão da possibilidade de a proposta facilitar “a privatização de empresas públicas de saneamento e obrigar o pagamento de tarifas mesmo sem conexão ao serviço de água e esgoto”. Governadores também mobilizados consideraram ainda “risco de desestruturação e de piora das condições fiscais dos governos estaduais, além de agravar as desigualdades”. Isto porque, acarreta no fim do 'subsídio cruzado' que permite que recursos arrecadados com as tarifas de água e esgoto em áreas mais desenvolvidas sejam investidos nas áreas mais vulneráveis.

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Saúde

Balanço da pasta da Saúde no Estado, considerando os últimos dez meses, mostra aumento no número de cirurgias eletivas e a melhora do estoques de medicamentos em Santa Catarina, este último passando de 36% para 90%. Houve ainda o empenho de todas as despesas da secretaria, com regularização da dívida do setor. O então secretário, XXX, apontou também que mais de 85% dos catarinenses são atendidos em suas regiões de origem. No Norte, esse índice chega a 97,17%.