Após crescer 4%, o Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina chega a R$ 277,19 bilhões e coloca o Estado como a sexta maior economia do país, posição antes ocupada pela Bahia. Os dados, oficiais, foram divulgados pelo IBGE e se referem a 2017. A indústria de transformação, comércio e atividades imobiliárias são os destaques no desempenho catarinense. O economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Zoldan, diz que a economia catarinense vem ganhando participação no cenário nacional: em 2002 SC representava 3,7% da riqueza do país e, em 2017 já é de 4,2%. Antes disso, houve retração em 2015 e 2016.

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O setor de serviços vem ampliando a participação na economia catarinense. Em 2010 contribuía com 60,5% do PIB estadual. Em 2017 passou para 66,9%. Dentro do setor de serviços os segmentos que mais se destacaram foram comércio, manutenção e reparação de veículos automotores e motocicletas; transportes, armazenagem e correio; serviços de alojamento e alimentação; serviços de informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e relacionados e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e complementares.

No setor de serviços, o resultado em volume também foi positivo, com crescimento de 3,9%, influenciado, sobretudo, pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e atividades imobiliárias, duas das principais atividades de serviços. Em relação ao comércio, Santa Catarina foi o estado com maior variação em volume da atividade (10,8%).

A agropecuária representou 6,1% do valor adicionado bruto do Estado em 2017, e teve crescimento, em volume, de 9,5%.

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A indústria apresentou variação em volume 1,4% em 2017, afetada principalmente pelo crescimento da indústria de transformação – atividade de maior participação na economia estadual – com 20%. Fabricação de produtos alimentícios, celulose, metalurgia e de peças e acessórios para veículos automotores influenciaram no desempenho. Já a construção civil se retraiu pelo terceiro ano consecutivo. Em 2017, a redução foi de 5,8% para 4,8%.