Desta vez, a sociedade conservadora quase se impôs já neste domingo. Terá de duelar com o PT, que nos Estados foi varrido eleitoralmente. Se vencer daqui a duas semanas, como Bolsonaro vai se relacionar com os deputados e senadores na busca por alianças e governabilidade – uma missão espinhosa, dado o racha da Nação?

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Evidentemente que a vitória em primeiro turno lhe conferiria força e autoridade. Havendo nova disputa, os ânimos vão ficar ainda mais acirrados. Se isso vai nos levar a uma civilização mais aprimorada, ou a um ambiente absolutamente caótico, os próximos meses nos dirão.

 

O que prometem

O que se extrai no campo da economia pode ser resumido: na macroeconomia, Bolsonaro deve manter o câmbio flexível, flutuante, e a meta inflacionária, além da meta de superávit primário. Combinada, na área tributária, num modelo de ampla simplificação. A vitória eventual de Haddad nos trará de volta uma política distributivista e antirreformas. A economia não crescerá sem reformas. Nas próximas duas semanas, as forças de centro vão se aproximar de uma ou de outra candidatura. Em jogo, cargos, influência e poder no Planalto.

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