No mês passado a Cidasc deixou de administrar o terminal graneleiro São Francisco do Sul (TGSFS). A gestão passou para a SCPar Porto de São Francisco do Sul por decisão do governo estadual. A efetivação da mudança era um compromisso de campanha eleitoral de Carlos Moisés no contexto de promessa de modernização e melhoria da eficiência administrativa no setor público catarinense em geral.

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Para aprimorar as atividades e dar transparência ao processo, a SCPar Porto de São Francisco do Sul está recebendo, até dia 20 deste mês, sugestões no âmbito de consulta pública, para a criação de normas para uso das instalações públicas de armazenagem, embarque e desembarque de cargas do terminal graneleiro. A informação é do presidente da SCPar Porto de São Francisco do Sul, Diego Enke.

Nota oficial da SCPar informa que a Cidasc já não podia gerir aquele terminal e "estava infringindo a resolução 3274/2014, da Antaq, ao explorar área ou instalação portuária sem o devido procedimento licitatório. , ou com o competente instrumento contratual vencido".

Sob comando da SCPar, se busca modelo de exploração do terminal baseado "em princípios de isonomia, potencialidade e eficiência para garantir a igualdade de oportunidades entre todos os operadores portuários".

O TGSFS opera com recepção de três balanças com capacidade para até 120 vagões e 150 caminhões por dia,e duas moegas rodo-ferroviárias, ambas com fluxo de 500 toneladas/hora. A capacidade de armazenagem é de 110 mil toneladas para granéis sólidos e 9 mil m3 para óleos vegetais. A SCPar empenhou R$ 10 milhões para a melhoria estrutural, segurança e manutenção de equipamentos.

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