Santa Catarina ganha um aliado de peso para impulsionar os negócios com a China. O Centro de Intercâmbio Econômico e Comercial Brasil China começa a atuar no Planalto Norte catarinense: fechou parcerias, na região, com o Consórcio Intermunicipal Quiriri – que integra os municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Corupá – e a Fundação de Ensino, Tecnologia e Pesquisa (Fetep), de São Bento do Sul.

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O objetivo é o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica e intercâmbios nas áreas governamental, educacional e cultural. As duas parcerias surgiram após a participação da presidente do Ciec, Monica Fang (foto) como palestrante, no Encontro Nacional de Tecnologia, promovido pela Fetep. Com sede em São Paulo e escritórios em Beijing, Xangai e Nanjing, o CIECBC é uma empresa-ponte entre os mercados brasileiro e chinês com expertise em intercâmbio comercial e cultural, consultoria estratégica em infraestrutura e investimento, e consultoria em comércio exterior.

 

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Comandada pela executiva Monica Fang, a empresa conta com ex-diplomatas na equipe de consultores. Monica retorna a São Bento do Sul nesta quarta-feira com o objetivo de entender mais sobre as necessidades da cidade e atrair negócios da China. A partir dessa nova conversa, a intenção é promover agenda de encontros na China, no próximo ano. para dar mais visibilidade à cidade.

– Criamos ações para que empresas brasileiras e chinesas aumentem suas oportunidades de relacionamento, desenvolvendo um vínculo que pode se expandir do âmbito econômico e comercial, para o governamental e cultural, contribuindo para a unificação da economia mundial. O setor de energia renovável é um dos focos de interesse. Telecomunicação, automação, infraestrutura também estão no radar. Em relação a Joinville, a executiva diz que ainda não houve conversas.

 

Os projetos

Os projetos desenvolvidos pelo Centro de Intercâmbio Econômico e Comercial Brasil China resultaram em R$ 9,6 bilhões de investimentos em negócios no Brasil nos últimos quatro anos. Entre os maiores projetos destacam-se o  Porto Sul, FIOL na Bahia; PPP Habitação Fazenda Albor, concorrência pública rodovia Florinia, Igarapava, ambas em São Paulo.

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Na carteira de clientes da empresa estão as gigantes  China Railway No10, Power China, Bank Of China, XCMG, CCCC, Dahua, Shanghai Tex, Capco, Centro de Instituto Brics e quatro universidades chinesas. Entre os clientes brasileiros aparecem Banco do Brasil, Estrutural, Medson, Aeris, Servitec, governo de SP, governo Bahia, Concremat, CC Infra e Gescontrol. 
 

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Investimentos de R$ 100 bilhões

Os investimentos chineses no Brasil feitos entre 2015 e 2017 somaram R$ 100 bilhões, sendo que 53% dos realizados em 2016 correspondem a negócios de fusões e aquisições, 27% são negócios novos (greenfields) e 20% na formação de joint ventures (parcerias). 
As principais aquisições fitas pelos chineses no Brasil, entre 2015 e 2017:
HNA Group comprou 31% do Consórcio Rio Galeão 

HNA comprou 22% da Azul

State Grid Corporation comprou 54% da CPFL Energia

CCCC comprou 80% da Concremat Engenharia e Tecnologia

CCCC comprou o Porto de São Luís

China Merchants Port Holding Company comprou o Terminal de cCrgas de Paranaguá

Zhejiang Zotye Auto comprou a Tecnologia Automotiva Catarinense (TAC)

Fosun International comprou a Rio Bravo Investimentos

 

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