Santa Catarina continua com a menor taxa de desemprego do país, com 6,2%. Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%) também estão no pódio. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, que também apontam que SC tem o menor percentual de trabalhadores sem carteira assinada: 11,6%.
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No terceiro trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada cresceu 4,7% em relação ao trimestre anterior, um incremento de 522 mil pessoas. Frente a julho-setembro de 2017, esse aumento foi de 5,5% (601 mil pessoas).
O mesmo levantamento referente ao terceiro trimestre de 2018 mostra que a taxa de desemprego no Brasil foi de 11,9%. Em 21 das 27 unidades da Federação, a taxa de desocupação permaneceu estável em relação ao segundo trimestre deste ano. O único Estado com alta foi Roraima: de 11,2% para 13,5%.
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Muitos empregos vão surgir
O Sebrae/SC divulgou dados da pesquisa Tendência Conjuntural dos Pequenos Negócios referente aos resultados do último trimestre e perspectivas dos empresários para o próximo. Para a pesquisa, foram entrevistados 400 pequenos negócios em todas as regiões do Estado, nos setores de indústria, comércio e serviço. A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 5 de outubro.
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Um ponto de destaque do estudo é a geração de empregos. A pesquisa apontou o melhor índice da sua série histórica no quesito de geração de trabalhos formais. De acordo com o estudo, há uma previsão de aumento de 2,57% de novos postos de trabalho, número impulsionado pelo setor de serviços.
– No terceiro trimestre, foram geradas 11.388 vagas nos pequenos negócios, conforme dados do Caged, e essa perspectiva continua fortalecida pela previsão expressiva de aumento e pelas perspectivas de melhora em relação à economia brasileira, apontada por 28,3% dos empresários entrevistados, um aumento de 10,5% em relação à medição anterior. Já a tendência a novos investimentos permanece estável, restrita a 17% dos Pequenos Negócios – comenta o coordenador da pesquisa, Cláudio Ferreira.
O estudo também apontou que as expectativas dos empresários em relação às vendas para os meses de outubro a dezembro aumentaram 16,13 pontos em relação ao trimestre passado, contribuindo para elevação do índice geral para 58,01 pontos. De acordo Cláudio, esse aumento de expectativas é um comportamento normal para o período de fim de ano.
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– Em relação ao último trimestre, o aumento é significativo, mas os índices de expectativas são menores se relacionados ao mesmo período do ano passado. Esse impacto, acreditamos, pode ser resultado do período eleitoral, de incertezas, quando a pesquisa foi realizada – avalia o coordenador do Sebrae/SC.
Em relação ao último trimestre, a pesquisa apontou melhora de 3,75 pontos nas vendas e de 4,97 pontos nas compras dos pequenos negócios, o que resultou na compensação da queda de 7,97 pontos do indicador de custos, resultando em oscilação positiva no resultado geral de 0,25 ponto em relação ao trimestre anterior.
– Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, o resultado geral do período apresentou variação negativa de 1,95 ponto. Apesar dos números melhores no ano passado em relação ao mesmo período deste ano, constatou-se uma diminuição entre os empreendedores que afirmaram terem enfrentado dificuldades: o índice ficou em 44,7%, baixando 31,5% em relação ao trimestre anterior – conclui Cláudio.
Sem aval
O Estado de Santa Catarina perdeu a capacidade de conseguir financiamento com aval do governo federal. É o que mostra o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, publicado pelo Tesouro Nacional. Para se habilitar a obter o aval da União, os Estados precisam receber nota A ou B. Em 2017, Santa Catarina ultrapassou o limite dos 60% em despesas com pessoal.
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Mínimo estadual
As centrais sindicais e o Dieese irão entregar, nos próximos dias, às federações patronais de Santa Catarina representadas no Cofem, proposta de equiparação do piso salarial estadual aos valores praticados no Estado do Paraná. Pela proposta, a primeira faixa salarial passaria dos atuais R$ 1.110 para R$ 1.247,40 (12,37% de reajuste); a segunda, de R$ 1.152 para R$ 1.293 (12,23%); a terceira, de R$ 1.214 para R$ 1.339,80 (10,29%); e a última faixa passaria de R$ 1.271 para R$ 1.441, com 13,38% de reajuste.
Resultado
A Totvs aumentou em 83,5% o seu lucro líquido ajustado no terceiro trimestre frente ao mesmo período do ano passado, somando R$ 39,5 milhões, e 39% em relação ao segundo trimestre de 2018. O Ebitda (geração de caixa) apresentou crescimento de 43,7% de 2017 para 2018, totalizando R$ 89,5 milhões, e, na base de 12 meses, registrou 15,6% de aumento.
Outro resultado que merece destaque no período foi a geração de caixa livre, que cresceu 52,1%, em comparação com julho-setembro do ano passado, e 27,3%, em relação ao segundo trimestre de 2018. Este crescimento contribuiu para a queda da dívida líquida em 71,1%, frente ao mesmo período do ano passado, passando a representar 0,3 vez o Ebitda dos últimos doze meses.
Saída
Carlos Alberto Birckholz deixou a Jofund/Fremax. O executivo liderou a companhia por muitos anos, onde trabalhou durante 23 anos. A empresa foi vendida para a gaúcha Fras-le há pouco mais de dois meses.
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