A coluna antecipou nesta semana: Rogério Siqueira, ex-CEO do Beto Carrero World e empresário residente em Joinville, foi convidado para o cargo – e agora é oficial. Ele é o novo secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina. O adjunto escolhido vem de Blumenau: Ricardo Stodieck, ex-presidente da Associação Empresarial (Acib) e nome ligado fortemente ao setor de turismo.
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Ambos os nomes vem com a chancela do meio empresarial. A ascensão de alguém com trânsito com o empresariado – e, mais ainda, conhecedor e com larga vivência nessa seara, era praticamente uma exigência das federações empresariais vinculadas ao Cofem, o órgão que reúne as sete principais federações no Estado.
Siqueira é paulista, tem 59 anos, há 30 morando em SC. Atuou por 11 anos no Beto Carrero World; e antes teve passagens pela Tigre, Riosulense e Reunidas. Entre seus objetivos, um é o de buscar a implementação da inovação à máquina pública.
Agora o governador Carlos Moisés passa a olhar para a sociedade. A interlocução com a iniciativa privada começou com Amândio João da Silva Junior na Casa Civil; e foi por intermédio dele que o governo se abre para escutar as lideranças catarinenses.
Evidentemente que por mais provados sejam os nomes que vão comandar a Pasta, eles encontrarão demandas variadas – e muitas represadas. Afinal, o governo catarinense esteve, na prática, acéfalo – ou quase – na estratégia área da política de desenvolvimento econômico nestes primeiros 16 meses de mandato.
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Como já escrevi, a Secretaria abarca um conjunto relevante e complexo de atribuições: portos, licenciamento ambiental, inovação, tecnologia, promoção de desenvolvimento econômico, ações de atratividade para investimentos.
Daí, a essencialidade deste cargo. Notadamente em um momento tão crítico, com pandemia de Covid-19, queda de atividade dos negócios, desemprego crescente e tendo a redução de recursos públicos como efeito.