A reforma tributária vai ficar para 2020 e só será possível a sua aprovação só se viabilizará se for apresentada de maneira fatiada. A frase é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, em fala a empresários de Joinville, na Acij. União, estados e municípios estão quebrados. Tentar fazer uma uma reforma tributária com os municípios quebrados é um perigo e tem de ser feita em etapas, com pé no chão.

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O comentário é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, em fala a empresários de Joinville, na Acij. E vai na contramão do que pensa o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Segundo o político, "fatiar a reforma tributária é condená-la ao fracasso".

O líder empresarial entende como necessário enxugar o PIS e Cofins, e IPI como imposto seletivo. Numa outra fase, incluir os impostos estaduais e, só depois, os tributos municipais. Skaf lembra que o Brasil arrecada R$ 2 trilhões em impostos por ano, mas o problema é que, ao longo dos últimos dez anos, os gastos públicos cresceram 6% a mais do que a inflação do período.

Para a Fiesp, a expectativa para os negócios é favorável: o PIB aumenta ao redor de 1% neste ano e pode chegar a 2,5% em 2020.

– A direção (da política econômica do governo) está certa e consistente; vai gerar emprego e empresas vão crescer. As áreas da construção civil, do agronegócio e de petróleo e turismo são promissores.

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Skaf também destacou que a agenda das reformas é uma agenda velha, mas precisamos tirar essas pedras do caminho para o Brasil entre na era tecnológica e inovação e crie muitas startups. Para isso ocorrer, foi ao ponto central: – a educação tem de se transformar radicalmente.

No campo político, o presidente da Fiesp avalia que a libertação e o discurso radical de Lula "fortalece o presidente Bolsonaro", a quem elogiou: Jair Bolsonaro "tem grandes chances de reeleição".