O Banco Social e o Fundo Social são oportunidades para as empresas devolverem para a sociedade até 9% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). O valor pode ser aplicado em projetos de várias áreas sociais, educação e cultura por meio das leis federais, que contribuam para a transformação e a melhoria dos indicadores sociais da região. Segundo a Fiesc, no Estado, R$ 200 milhões poderiam ser revertidos em projetos com estas finalidades, mas apenas 30% do total foram usados com essa finalidade ao longo de todo o ano passado pelas indústrias catarinenses.

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Em Joinville, um quinto

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A mesma aparente falta de interesse das empresas em deduzir recursos do imposto de renda ocorre em Joinville. O assunto foi analisado em recente reunião do conselho deliberativo da Associação Empresarial de Joinville (Acij). As indústrias de Joinville podem redirecionar R$ 40 milhões em projetos aprovados pelas leis federais de incentivo fiscal, mas muito menos do que isso efetivamente é revertido para causas fora dos domínios econômico-financeiros. O valor significa um quinto do total que a indústria do Estado teria a dividir. O problema seria o rigor das prestações de contas que as empresas teriam de prestar, de acordo com o que consta das legislações próprias e que impõem? O tema volta à pauta dos empresários ao menos uma vez por ano.

 

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