Pelas contas da Associação Empresarial de Joinville, as construtoras poderiam investir, em Joinville, R$ 1 bilhão na construção de 2 mil unidades habitacionais, representando 280 mil metros quadrados.
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Há mais de 1.200 processos aguardando análise e liberação por parte da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Este gigantesco volume de demandas resulta da paralisação de análise de processos desde que a Justiça determinou a sua devolução do Instituto de Meio Ambiente (IMA) à Prefeitura de Joinville. A situação caminha para uma quase paralisia de novos investimentos na economia local por absoluta impossibilidade dos empreendedores em viabilizar novas atividades ou ampliação das atuais.
O Supermercado Condor abre nova loja, nesta terça-feira, por força de decisão judicial. O momento é grave e delicado. Enquanto não houver encaminhamento claro sobre quem deve analisar e liberar, ou não, projetos residenciais, comerciais de indústrias e de prestadores de serviços, a chiadeira continuará num crescendo. A maioria dos descontentes – e são centenas deles -, verbaliza sua frustração bem baixinho. Outros se ancoram, legitimamente, em escritórios de advocacia em nome do que consideram seu direito de construir. Alguns, os mais articulados, unem-se nas causas comuns em entidades representativas. E, mesmo assim, até bem recentemente, a gritaria, ao menos publicamente, é menos perceptível do que a situação sugere. Isso se explica: agir nos bastidores sempre foi a marca joinvilense. Mas a manifestação aberta da Acij, desta segunda-feira, dia 30, e expressa em editorial, sinaliza mudança de tom. A acompanhar.
Otimismo com exportações
Estudo da Fiesc “Análise do comércio internacional catarinense 2018” revela que 90% das empresas consultadas projetam aumento das exportações em 2018 e 2019. Para 53,4% delas,o aumento dos embarques se dará pela ampliação do market share nos mercados onde já atuam. Enquanto isso, para 36,4% das companhias, a ampliação ocorrerá por meio de vendas para novos mercados. Somente 10% dizem que não vão crescer no mercado internacional. O câmbio favorável ajuda a explicar o desempenho.
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Outros dados importantes da pesquisa com 182 empresas de diferentes portes e regiões estão na tabela em anexo.
Exportação catarinense:
Valores exportados de 2016 para de 2017:
– 61% das empresas aumentaram;
– 49% das empresas aumentaram em mais de 10%.
Participação das exportações no faturamento:
– para 34% das empresas representaram 5%;
– para 20% das empresas representaram entre 11% e 30%;
– para 20% das empresas representaram acima de 50%.
Número de mercados compradores em 2017:
– 36% das empresas atuam em até cinco países;
– mais de 50% das empresas tiveram presença em mais de cinco países;
– 11% exportam para um único país.
Fonte: Fiesc
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