O empresário da construção civil Marco Antonio Corsini, do ramo imobiliário e vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e vice presidente da Acij, foi eleito presidente do Conselho da Cidade de Joinville, com 40 dos 52 votos válidos. A principal prioridade de atuação à frente do organismo consultivo sobre o futuro da cidade será a revisão do plano viário, que é de 1973; encontrar formas de melhorar o fluxo de trânsito na região do centro e proximidades; olhar para as possibilidades econômicas no entorno da baía da Babitonga; diminuir o fluxo de caminhões; estimular outros modais via parcerias público privadas e estar atento a soluções urbanísticas que possam evitar o estrangulamento do trânsito também estão no radar. 

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Também foram eleitos os coordenadores das quatro câmaras: Marcelo Hack (Perini Business Park), vai liderar a câmara de ambiente natural e construtivo; Maurício Jauregui (ex-presidente do Sinduscon) vai comandar a câmara de ordenamento territorial; a câmara de mobilidade fica sob Guilherme Cauduro (CDL) e para a câmara de promoção econômica foi eleita Geysa Finilli (dirigente do Sesi e Senai, órgãos da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina).

Os nomes são afinados com o pensamento dominante da cidade e representam estruturas, entidades e organizações poderosas econômica e politicamente em Joinville.

Mesmo assim, os 12 votos conseguidos pelos movimentos populares na eleição sugerem que haverá batalhas pontuais entre grupos com interesses distintos em variados temas, a serem debatidos pelo órgão, ao longo dos próximos três anos, que é o tempo do mandato do novo conselho, recém-eleito. 

Inadimplência menor

Com a entrada em vigor do Cadastro Positivo, em 9 de julho, a taxa de inadimplência tenderá a cair em até 45%, no médio e longo prazos, preveem especialistas. Claro que os fatores determinantes para a queda sempre será a melhora da economia e mais dinheiro no bolso das pessoas. O modelo matemático adotado valoriza os pagamentos realizados, a pontualidade, o histórico todo de compras feitas a prazo – e não somente eventuais dívidas não pagas ou em atraso, explica Valdemir Manoel Silva, especialista do SPC da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina, que falou sobre o assunto em reunião plenária da CDL de Joinville. Manter os pagamentos em dia e anotar o CPF no momento de compras ajuda a elevar a nota de crédito.

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Nova sede da Receita Federal

A nova sede da Delegacia da Receita Federal de Joinville, na rua Helmuth Fallgater, no bairro Boa Vista, fica pronta em agosto. Os serviços prestados pela equipe de auditores, analistas e grupo de apoio ao órgão federal, serão transferidos do prédio localizado no Saguaçu para o novo endereço, até o fim do ano.

Os ambulantes

Comando da CDL reuniu-se na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da prefeitura de Joinville. Dois temas dominaram a pauta da conversa: pedido para intensa e contínua fiscalização sobre atividades de ambulantes nas ruas do centro da cidade; e não concessão de alvará para realização da feira do Brás na cidade. 

— Se nada for feito, o centro de Joinville se tornará um camelódromo a céu aberto — diz o presidente da CDL, José Manoel Ramos.

Imóveis

A Feira de Imóveis de Joinville 2019 será entre sexta e domingo no Expocentro Edmundo Doubrawa. Para atender quem deseja realizar o sonho da casa própria, mais de 30 empresas, entre construtoras, incorporadoras, imobiliárias e correspondentes Caixa estarão no local.

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Conselho de entidades

Na segunda-feira, dia 24, o conselho das entidades empresariais (Acij, CDL, Ajorpeme e Acomac) realizará encontro com os deputados federais e estaduais que compõem a bancada de Joinville. Serão debatidos temas como a reforma da previdência, aeroporto de Joinville, projeto de lei geral de licenciamento ambiental, entre outros. 

Trinta metros

A decisão do Superior Tribunal de Justiça de suspender os licenciamentos ambientais de áreas urbanas consolidadas em Santa Catarina,inquieta empreendedores porque significa que o código florestal brasileiro prevalece em relação à lei de parcelamento do solo urbano em casos de edificações construídas às margens de rios. A norma estabelece que a distância mínima entre as construções e as margens de cursos de água passem de 15 para, pelo menos, 30 metros.