* Por Luan Martendal, interino

A Prefeitura de Joinville vai adotar medidas duras de contenção de gastos mais uma vez. O prefeito Udo Döhler não antecipou detalhes do plano, mas disse que será “mais rigoroso do que aquele implementado em 2014”. Para dimensionar o tamanho e o alcance dos cortes, o grupo de análise da situação financeira pós-crise – derivada da paralisação dos caminhoneiros – fará reunião na sexta-feira, dia 8. 

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Na ocasião, poderão ser anunciadas decisões para garantir tranquilidade ao caixa do município.

Udo ainda sugere a mudança na legislação que regula e impõe limites na forma de como os municípios podem gastar seus recursos. Afirma: “Fundamental é flexibilizar as regras sobre limite prudencial de despesas com folha e permitir remanejamento de despesas”. O prefeito diz que ainda não foram feitas as contas da arrecadação que deixou de entrar em razão da paralisação dos caminhoneiros. Argumenta que “o mais grave para as empresas e para os cofres municipais ainda virá”.

Explica: a retomada normal das atividades das empresas vai demorar até que as cadeias produtivas estejam bem ajustadas. Em relação ao dinheiro que entra no caixa das prefeituras, lembra que, no caso de Joinville, a receita que vem da distribuição do ICMS é relevante. Portanto, em período de crise, de produção e consumo menores, há efeitos negativos diretos e que se estenderam por algum tempo. E esse é o motivo principal para o iminente anúncio de pacote de redução drástica de despesas.

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