A BR-101, no sentido Joinville-Balneário Camboriú, estava completamente vazia às 14h33, na tarde desta quarta-feira, véspera de feriadão. Inacreditável, mas lógico, diante das circunstâncias de desabastecimento de combustível. O retorno da gasolina às bombas vai normalizar a situação rapidamente. Nos postos que receberam gasolina, centenas de pessoas esperaram para encher o tanque dos veículos (foto). O feriadão será marcado por filas de carros, que vão substituir as dos caminhões nas estradas.

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Sem cimento 

Nesta quarta-feira, associados da Acomac Joinville reuniram-se com representante da Cimentos Votorantim para analisar estratégias para o reabastecimento de cimento nos comércios. O principal produto estava em falta em todas as lojas. 

A entidade entrará com uma ação na Justiça Federal pedindo uma decisão em caráter liminar para que o produto possa ser buscado e distribuído, com escolta e segurança, às lojas. É bem possível que nesta sexta-feira isso nem seja mais necessário.

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Nos últimos três dias, lojas menores de material de construção precisaram comprar cimento de grandes redes para garantir atendimento aos seus clientes.

 

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Comida

Aos poucos, a vida volta ao normal. Nos supermercados, algumas categorias de produtos – como leite e derivados lácteos, laticínios, ovos, azeites/óleos, carnes in natura, arroz, trigo e feijão – estão disponíveis, mas há restrição de sortimento. Ainda há opções de marcas e tipos de embalagens e pesos.

 

Prejuízos

A Fecomércio-SC calcula prejuízos de R$ 350 milhões ao varejo em geral e ao turismo por causa da paralisação dos caminhoneiros. Negócios de atacado, hotelaria e restaurantes foram muito afetados.

 

Demora

Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) dá o tom dos efeitos da paralisação dos caminhoneiros: 89% das indústrias estimam a retomada completa das atividades no prazo de até 20 dias.

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Gás

Enquanto a greve dos caminhoneiros castigava a população com a falta de gasolina, o gás natural continua sendo entregue normalmente aos seus consumidores. A SCGás atende a 12.375 clientes, entre indústrias, comércios, postos de combustíveis e unidades residenciais. Estes consumidores estão distribuídos em 61 cidades catarinenses. Há 94 mil veículos a GNV emplacados em Santa Catarina, que abastecem em 130 postos de combustíveis.

 

Perdas

Dificilmente o PIB vai crescer 2% neste ano. Somente a greve implica perda de renda de R$ 26 bilhões e recuo de R$ 10 bilhões na arrecadação do governo.

 

A última

Cliente chega ao barzinho e, com naturalidade, pede ao garçom: "Uma dose de gasolina, por favor".
 
 

Diretor sai da Tigre

Luis Roberto Wenzel Ferreira não é mais diretor executivo de marketing, vendas e inovação da Tigre. Com a sua saída, as diretorias de marketing e de vendas Brasil passam a se reportar diretamente ao presidente Otto von Sothen.

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