A Pollux cria a Pollux Vision, nova unidade de negócios que será responsável por pesquisas avançadas em visão. Com a tecnologia de visão é possível inspecionar 100% da produção de uma fábrica com mais rapidez e um alto nível de precisão, diferentemente do método tradicional, que faz análises de produtos por amostragem.

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Isto se torna possível graças às câmeras inteligentes, que são fornecidas pela parceira de negócios Cognex, empresa global que atua há mais de 37 anos no segmento, está presente em mais de 20 países e oferece equipamentos competitivos com processamento ágil e em tempo real.

A parceria entre as duas empresas já se estende por 18 anos e se fortalece com a chegada da nova divisão de negócios, que apoiará a oferta de produtos customizados e desenvolvidos a partir de demandas das duas empresas.

 

Ferramenta fundamental

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A Pollux é a empresa de tecnologia industrial mais inovadora do Brasil, com mais de mil projetos implementados. O seu propósito é aumentar a competitividade da indústria por meio de soluções de manufatura avançada, robótica colaborativa e internet industrial para tornar as fábricas mais produtivas, eficientes e inteligentes.

Há 22 anos, quando investiu em câmeras para otimizar e realizar inspeções automáticas nas linhas de produção, a visão artificial ainda era pouco conhecida no Brasil. De lá para cá, muita coisa mudou. Para o executivo José Rizzo, CEO da companhia,sistemas de visão são hoje parte da maioria dos processos industriais. 

– A tecnologia de visão se consolidou nos últimos anos e é uma ferramenta fundamental para um futuro próximo, marcado pelos conceitos da indústria 4.0.

 

Momento estratégico 

 

A Pollux Vision veio em um momento estratégico de expansão, que inclui a internacionalização da marca. Segundo o executivo, que também é presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (Abii), a empresa revisitou o mercado e percebeu que cresceria mais rapidamente com uma equipe focada em visão.

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– Decidimos investir em uma unidade de negócio totalmente voltada ao entendimento das demandas do mercado e dedicada à realização de estudos avançados. Com isso, nos manteremos à frente das principais inovações do setor.

 

Ritmo acelerado

Liderada por Gustavo Baumgarten, a Pollux Vision já prevê crescimento e oferta de novos produtos em ritmo acelerado. Afirma o executivo: 

– Queremos entender melhor as dificuldades do cliente para oferecer soluções acessíveis para empresas de todos os portes.

Para Baumgarten, o cenário é favorável, principalmente, com a evolução da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), conceito que se refere à criação de uma rede de dispositivos físicos conectados. Isso permitirá ganhos em eficiência e produtividade. Neste sentido, a Pollux Vision já desenvolve estudos inéditos de visão artificial com aprendizagem de máquinas (machine learning) e apoio de redes neurais. 

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Algoritmo inteligente

Na prática, é um algoritmo inteligente que avalia imagens reais para ‘aprender’ a classificar produtos bons e ruins. Essa tecnologia, ainda nova no mundo, é eficiente em inspecionar padrões de qualidade na indústria alimentícia, por exemplo, mas existem outras possibilidades que podem ser exploradas.

 

Laboratório

Para auxiliar nas pesquisas de visão industrial, a Pollux Vision inaugurou um espaço próprio equipado com duas esteiras de linha de fabricação que irão simular todo o processo de manufatura e um sequenciamento de linha de produção para realizar ensaios com sistemas avançados de visão.

Além disso, mesa giratória de alta velocidade, painéis elétricos, bancadas de inspeção, perfilador 3D e leitores de códigos 1D e 2D estão entre os equipamentos de última geração que irão auxiliar os profissionais durante os testes.

A nova unidade também usará o Flex-I, um robô com sistema de visão acoplado e capaz de realizar múltiplas inspeções em uma única peça. O novo laboratório está localizado na matriz da Pollux, em Joinville.

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Educação integrada

Sesi e Senai unem-se, a partir de 2019, na oferta do ensino médio em Santa Catarina. Os atuais cursos de ensino médio do Senai, realizados em 14 cidades do Estado, com 3,2 mil alunos, passam a se integrar ao Sesi, a maior rede privada de educação básica do país, composta por mais de 500 escolas e aproximadamente 300 mil estudantes.

Os alunos terão acesso a metodologias e tecnologias educacionais diferenciadas como games educativos, atividades “mão na massa” e robótica. O objetivo desta mudança é integrar os estudantes catarinenses à proposta em andamento nos demais Estados, incluindo o acesso a recursos do Sesi nacional.

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