O Brasil ficou um pouquinho mais pobre no primeiro trimestre do ano: o IBGE anunciou queda de 0,2% do Produto Interno Bruto, que é o conjunto das riquezas produzidas no país. O significado desse número tem reflexos em todas as cadeias produtivas e afeta, também, as pessoas. O Estado – como ente federativo – não tem dinheiro, os investidores estrangeiros esperam por sinais claros a favor de reformas, o governo é autofágico; a população não encontra empregos.

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Aliás, o dado de janeiro-março revela uma característica da ciência econômica: sem confiança nada evolui. E falta justamente a confiança dos investidores para investir no Brasil e, ao produzir, gerar mais empregos. Isso não acontece. Como já se antevê, 2019 será mais um ano perdido. Olhos postos, agora, para 2020, ano de novas eleições municipais.

Da parte dos políticos, cabe-lhes responsabilidade de agir para desenvolver o país. Sabemos do que precisamos: melhora na infraestrutura (em todos os seus pilares), melhora na qualidade da educação; e facilitação para empreendedorismo são pré-requisitos para avançar. Do jeito que caminhamos, o futuro já não está mais tão próximo.