O Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina (Iper) lançado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) revela que o Estado de Santa Catarina cresceu 8,07% no período de janeiro a setembro de 2018 se comparado ao mesmo período em 2017.
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Na região Norte a expansão foi superior à media estadual: 8,75%. A região do Vale do Itajaí puxou a fila, com crescimento de 11,86%, segundo o estudo.
O Planalto Norte recuou 0,40%. E o Alto Vale recuou significativo 0,75%.
Foram analisadas as regionais conforme a divisão geoeconômica da própria da Facisc.
Vale do Itajaí: 11,86%
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Norte: 8,75%
Grande Florianópolis: 2,43%
Serra Catarinense: 1,82%
Meio oeste: 1,50%
Extremo Sul: 1,42%
Noroeste: 1,23%
Sul: 0,93%
Extremo Oeste: 0,28%
Oeste: – 0,13%
Planalto Norte: – 0,40%
Alto Vale – 0,75%
Santa Catarina: 8,07%
Fonte: Facisc
Emeraldino projeta de investimentos de R$ 14 bi
Em diálogo com as lideranças da iniciativa privada, durante a reunião com o Conselho das Federações Empresariais (Cofem), o secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Esmeraldino afirmou que poderão ser viabilizados R$ 14 bilhões em investimentos e projetos no âmbito do Prodec, do Investe SC e e do Programa SC +Energia nos próximos quatro anos.
E ouviu, de dirigentes de federações, enfáticas manifestações contra aumento de impostos.
O presidente da Fecomércio, Bruno Brethaupt, foi duro:
– Não é momento de aumentar impostos. Estamos saindo de uma grave crise. Leve ao governadora necessidade de revogar esses aumentos.
Debate necessário
A Fiesc analisa:
– Incentivo fiscal não é sinônimo de renúncia fiscal. O Estado precisa dar condições para que o setor produtivo possa ser competitivo. Então, esperamos que o governador Moisés chame o setor produtivo para discutir a política de incentivo fiscal, que é fundamental para que Santa Catarina possa continuar crescendo acima da média nacional, como tradicionalmente vem fazendo. É uma discussão importante e queremos contribuir – disse o presidente Mario Cezar de Aguiar.
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– Precisamos estar atentos – disse o presidente da Facisc, Jonny Zulauf.
O que as empresas querem é a revogação de decretos 1860 e 1867, editados em dezembro pelo ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB).