O governo do Estado de Santa Catarina adotou contenção de despesas (não são cortes, explica o secretário da Fazenda Paulo Eli) para enfrentar as incertezas da crise econômica derivada dos danos causados pela crise sanitária.

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As despesas públicas, em todas as áreas, exceto a da Saúde (que ganha reforço financeiro), ficam limitadas à variação do IPCA, o índice de preços ao consumidor amplo. Nos últimos 12 meses, fechados em fevereiro de 2021, o IPCA foi de 5,20%.

O secretário evita falar em valores da contenção de gastos (“ainda é cedo”), mas exemplifica o estado de atenção aos números: “o momento é de cautela; cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.

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Os técnicos da Pasta estão de olho no tamanho da crise nos outros estados para melhor monitorar seus efeitos para o caixa do governo estadual.

Como Santa Catarina é estado exportador, a dimensão das dificuldades que a pandemia impuser às demais unidades da federação vai se refletir nos negócios das empresas catarinenses. E, por extensão, aos cofres estaduais, pela via da receita menor que o esperado, quando foram feitas as projeções para o ano.

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