A Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios, apresenta um estudo sobre o futuro do varejo e aponta as principais tendências que vão impactar o setor nos próximos anos. Até 2025, a distinção entre loja física e on-line deverão desaparecer. Uma vez que os consumidores buscam uma satisfação em tempo real de suas necessidades de consumo, o conceito de loja online deverá sobreviver apenas como recurso de retaguarda no gerenciamento das transações. E os espaços físicos terão uma redução em tamanho e na quantidade de lojas. Tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e internet das coisas terão forte impacto no varejo e em prover experiências de compra personalizadas.

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— O objetivo do estudo é fornecer uma perspectiva provocativa sobre o ecossistema do varejo e quais ações os varejistas devem tomar para continuarem relevantes, diante da forte ascensão das compras por dispositivos móveis e da mudança expressiva no comportamento e nas decisões de compra do consumidor — afirma Roberto Wik, diretor de Produtos e Resources da Cognizant.  

 Os consumidores (shoppers)

Até 2025, os consumidores vão, cada vez mais, exigir uma experiência perfeita em uma gama crescente de dispositivos conectados. Vão priorizar o imediatismo e a conveniência e irão procurar um ambiente em que as compras sejam personalizadas. As marcas precisarão investir em experiências de compra imersivas e interativas para conquistar a fidelidade desses consumidores que buscam por inovações tecnológicas e comodidade.

 

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Visão 360 graus 

Um elemento de sucesso obrigatório será uma verdadeira visão 360° do consumidor, a capacidade de monitorar seu comportamento e medir a efetividade das ações de marketing através dos diferentes canais, dispositivos e pontos de contato. A tendência no consumo colaborativo, no qual a tecnologia facilita empréstimos, compartilhamentos, aluguel e troca de bens e serviços, se tornará mais comum. 
 

A loja física

Entre 1980 e 2010, o espaço de varejo mais que duplicou de tamanho. Até 2025 a distinção entre a loja física e a loja virtual desaparecerá. 90% dos comerciantes acreditam que o número e a área das lojas físicas diminuirão ou permanecerão iguais.Dentre os executivos de varejo pesquisados pela Cognizant, oito de cada dez concordam que as lojas físicas continuarão a ser um ativo importante, independentemente da porcentagem de vendas efetuadas online.
As lojas físicas funcionarão como vitrine e permitirão que todos os eventos monitorados sejam capturados e analisados através da utilização de internet das coisas (IoT). 
 
Os dispositivos móveis

smartphone será uma plataforma que poderá suportar toda a jornada de compras, desde a busca e descoberta de produtos até comparações, recomendações e pagamentos. Até 2025, a localização contextual, conhecendo-se exatamente onde o consumidor está e quando estão mais engajados com a marca, será parte integrante da experiência de varejo e vai possibilitar uma maneira dos varejistas entregarem mensagens direcionadas, oportunas e contextualmente relevantes aos consumidores. 
 

A cadeia de abastecimento

A colaboração e parcerias (alimentados por Big Data analytics) podem reduzir significativamente o custo inerente à cadeia de abastecimento alavancando os dados obtidos por cada elo. Como exemplo, os concorrentes poderão compartilhar transporte para eliminar as milhas vazias do caminhão, reduzindo assim custos de transporte. Graças ao GPS, à internet das coisas e ao big data, serviços de localização precisa tornarão todos os envios rastreáveis em tempo real por fornecedores, fabricantes e destinatários, desde o momento do pedido até a entrega. 

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