Jalmei Duarte, da Santa Fé Seguros, de Joinville, afirma que o mercado de seguros está se reinventando a cada dia. Muito por causa das tecnologias. A precificação por persona (perfil de cliente somado ao comportamento de uso) ainda não está clara porque os clientes têm de baixar um aplicativo que faz a telemetria da condução do veículo, e há resistência a isso.

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A possibilidade de contratação de um seguro onde a reparação do veículo possa ser feita com peças recondicionadas ou usadas, começa a ganhar força. Em linha com essa ideia, a Porto Seguro criou a empresa Renova Ecopeças, que pega os veículos com perda total, faz o desmanche legal e com rastreabilidade das peças.

É possível que, adiante, a Porto Seguro ofereça seguro de carro com valor mais baixo para quem aceitar, quando da reparação, colocar peças usadas em seu veículo.

– No setor, começa-se a falar sobre o pay per use (pago por uso), mas este conceito ainda precisa ser melhor lapidado: está em fase muito inicial, sem aderência – e caro, analisa Jalmei.

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Apetite paulista

Em 2019, a paulista Alper comprou a Ecoverde, de Curitiba. A WIZ, que é a corretora de seguros da Caixa Econômica, comprou a Barigui Corretora de Seguros, de Curitiba. Também no final do ano passado a Notre Dame, de São Paulo, comprou operadora de saúde Clinipam, de Curitiba. Em 2018, a It´s Seg, de São Paulo, já havia comprado a Bergus, de Curitiba. Pelo que se vê, o apetite dos grupos paulistas pra cima das empresas curitibanas é intenso.