Os negócios via e-commerce já atingem 11% do total das vendas no varejo brasileiro. Antes da pandemia do novo Coronavírus, o percentual era de 5% apenas.
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A expectativa é de que os consumidores aumentem sua presença neste canal de compras nos próximos anos. Nos Estados Unidos já é superior a 20% e na China chega a 40% do conjunto das transações.
È neste clima que Mercado Livre, Amazon e Magalu elevam suas apostas com a criação de novos centros de distribuição em diferentes regiões do país. A Amazon vai construir mais centros CDs: em Santa Rita, no Distrito Federal; em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul e em Betim, no estado de Minas Gerais. A Magazine Luiza (Magalu) inaugurou centro de distribuição em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, em outubro. E, recentemente, comprou o portal Canaltech; a Estante Virtual e as startups Stok, Hubsales e AiQFome.
Já a Mercado Livre anunciou, nesta quinta-feira, a construção de centro de distribuição em Governador Celso Ramos, na região da Grande Florianópolis, e mais quatro CDs: três no Estado de São Paulo e um no município mineiro de Extrema.
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Estas novas unidades entrarão em funcionamento no próximo ano. A companhia investe R$ 4 bilhões em seus negócios neste ano e vai elevar o valor em 2021, sem revelar o montante. O parceiro da Mercado Livre em Santa Catarina é a Cassol Construtora. A unidade de Governador Celso Ramos vai abrir mil empregos.
Segundo a Mercado Livre, a empresa entrega as compras para 80% da população brasileira, em 1100 cidades, no máximo em até 48 horas. A companhia está atenta à possibilidade de privatização dos Correios, prevista para o próximo ano. Também Amazon, Fedex e Magazine Luiza consideram disputar o leilão.