Metade da população de Joinville está em casa. São 300 mil pessoas, aproximadamente. A outra metade – também perto de 300 mil cidadãos – sai de casa para trabalhar, ir às compras, visitar parentes ou amigos, ou simplesmente para caminhar porque não suporta mais o isolamento social recomendado por causa do novo Coronavírus.
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O número absoluto, citado acima, é uma projeção estatística, considerando-se os percentuais de isolamento social, verificados a partir de informações passadas pelas operadoras de telefonia celular, que monitoram os deslocamentos de seus clientes.
Os percentuais abaixo transcritos atestam pequena variação semanal. Desde o começo de maio, os joinvilenses mantém, praticamente, o mesmo comportamento diante da crise sanitária.
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Os dados foram pinçados dos boletins diários publicados pela prefeitura de Joinville. A coluna optou por selecionar os dados referentes aos sábados, a partir de 2 de maio.
Assim, no comparativo semanal, desce 2 de maio a 25 de julho, a mais alta taxa de isolamento aconteceu no dia 30 de maio, com 55,2% da população respeitando os avisos das autoridades de saúde. Em oposição, em duas vezes, nos dias 20 de junho e 4 de julho, a taxa ficou em apenas 48,9%, o que significa menos da metade dos moradores cumprindo com as orientações da prefeitura para não se expor ao vírus desnecessariamente.
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Extraindo-se os percentuais mais extremos, se observa que, no geral, é de aproximadamente 51% a taxa de isolamento na cidade mais populosa de Santa Catarina. No comparativo com os números de todo o Estado, Joinville aparece com taxa de isolamento social um ponto percentual menor do que o da média estadual.
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Há um certo cansaço das pessoas; já não suportam mais ficar sem contato externo, e um eventual relaxamento nos cuidados pode criar circunstâncias para favorecer a propagação do vírus. Principalmente preocupante agora durante o inverno de dias de frio.
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A lembrar: em Joinville há 128 leitos de hospital dedicados exclusivamente á doentes de Covid-19. E desse total, 85% estão ocupados.