O Índice do Medo do Desemprego caiu para 55 pontos em dezembro de 2018 e ficou 10,7 pontos abaixo do registrado em setembro do ano passado. A queda é a maior desde maio de 1996, quando começou a série histórica, informa a pesquisa trimestral Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida, divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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– O resultado positivo reflete o otimismo e a confiança que a maioria da população deposita no novo governo e também a percepção crescente de superação da crise econômica – avalia a CNI.
Mesmo assim, o indicador continua acima da média histórica, que é de 49,8 pontos .A queda do medo do desemprego ajudará a incrementar o consumo e, consequentemente, a produção. De acordo com a pesquisa, entre setembro e dezembro do ano passado, o medo do desemprego recuou em todas as regiões do país. No entanto, a queda foi maior no Sul, onde o indicador caiu 16,9 pontos e passou de 62,7 para 45,8 pontos.
A pesquisa da CNI mostra ainda que a satisfação com a vida também aumentou. O indicador subiu 2,7 pontos em relação a setembro e ficou em 68,6 pontos. Para o quesito, este foi o maior crescimento desde maio de 1999. A satisfação com a vida aumentou, sobretudo, na região Sul, onde o indicador subiu 3,6 pontos e passou de 66,2 pontos em setembro para 69,8 pontos no último mês de 2018.
Esta edição da pesquisa ouviu duas mil pessoas em 127 municípios entre 29 de novembro e 2 de dezembro do ano passado.
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Fábrica da GM de Joinville ganha certificação internacional
Três fábricas da General Motors no Brasil receberam certificação ouro do Wildlife Habitat Council (WHC), em razão do comprometimento com a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade das atividades praticadas. O WHC é uma ONG internacional que atua no engajamento e conscientização de empresas em relação à conservação do meio ambiente e da biodiversidade, propondo projetos anuais para as organizações que pretendem tirar a certificação.
As plantas de Joinville, São Caetano do Sul e Gravataí receberam a certificação ouro – o nível mais alto conferido pelo WHC – após o cumprimento dos desafios propostos em 2018. Estas conquistas estão alinhadas com o compromisso das metas de sustentabilidade para 2020, definidas pela montadora e que devem ser adotadas globalmente por todas as plantas.
A unidade de Joinville apostou num programa de conscientização ambiental para alunos de ensino fundamental e para a comunidade por meio de palestras e ações culturais.
Mexichem quer crescer 15%
A Mexichem anuncia investimentos de US$ 28 milhões neste ano nas unidades no Brasil. No ano passado, a multinacional cresceu entre 8% e 12% sobre o faturamento de R$ 1,35 bilhão obtido em 2017. O presidente Henio de Nicola disse ao jornal "Valor" que a reabertura da unidade de Joinville (fechada em 2017) ajudou a melhorar o desempenho.
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Cresce a disputa pelo mercado de tubos e conexões no país. A Mexichem, dona das marcas Amanco, Pastubos e Bidim, planeja aumentar o faturamento em 15% neste ano. Isso significaria tirar fatia da participação de mercado de concorrentes.
O varejo digital
Os maiores varejos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Ceará, entre eles os 20 maiores do país, se reuniram em São Paulo, na sede da Associação Paulista de Supermercados, para alinhar ações comuns para ter acesso a informações e subsidiar diferentes processos, em especial o da transformação digital.
Apesar de estarem em momentos diferentes no que se refere às estratégias para atender às demandas da transformação digital, há um consenso entre esses varejistas de que é necessário priorizar essa questão para acelerar a adoção de ferramentas que atendam à demanda do consumidor por soluções multicanais, integradas, mais convenientes e digitais.
Online
A partir deste mês, a Companhia Águas de Joinville disponibiliza, no site www.aguasdejoinville.com.br, as opções de reclamação de serviço, contestação de fatura, solicitação de nova ligação de água e liberação de vistoria de caixa-padrão.
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Indústria quer alíquota de ICMS menor para o leite
Entra ano e sai ano, a indústria do leite reclama da quantidade de leite importada e junta, a isso, outras demandas. Principal reivindicação na área tributária é a redução da alíquota de ICMS sobre o produto. Santa Catarina cobra 12%, e Estados vizinhos têm alíquota inferior, o que significa que os custos de produção tendem a ficar mais elevados.
Outro pedido do setor, feito também pela Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), se refere a mudanças no PIS/Pasep que incide sobre o setor.
O presidente José Zeferino Pedrozo assinala que a suspensão das importações de leite do Mercosul tem sido uma das principais demandas do agronegócio.
Santa Catarina é o quarto maior produtor de leite do país, com 3,4 bilhões de litros em 2017. Nos últimos 11 anos, a produção estadual cresceu 92%. Outro problema para o setor é o da continuada baixa nos valores do preço do litro do leite, em queda desde junho passado, quando o preço de referência estava em R$ 1,6454/litro até dezembro, quando diminuiu para R$ 1,1240/litro.
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