Há 61 milhões de brasileiros endividados. Entra em vigor, nesta segunda-feira, dia 6 de janeiro de 2020, a nova regra definida pelo Banco Central sobre taxas de utilização de cheque especial por parte de clientes das instituições financeiras. O limite máximo passa a ser de 8% ao mês, ainda excessivo, mas bem inferior aos 12,4% mensais que os bancos praticavam, em média, até agora.
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Na prática é um alívio para o cliente que precisa tomar empréstimo junto à rede bancária, mas ninguém deve se iludir. Não é uma benesse, apenas um pequeno respiro porque até o governo entendeu que as taxas que o mercado cobrava se assemelhavam às da agiotagem.
Mesmo com o limite imposto pelo BC, os 8% transformados em taxa anual significam juros de 152% ao ano contra mais de 300% no formato anterior. Os juros em empréstimos pessoais giram ao redor de 6% ao mês.
Se for inevitável buscar empréstimo, uma alternativa menos ruim é obter dinheiro utilizando o mecanismo do crédito consignado, quando o custo é bem menor e o recurso sai automaticamente do salário do trabalhador. Neste caso, os juros podem ser inferiores a 2% ao mês.
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