Joinville continua sem voos para o aeroporto de Congonhas, São Paulo. Desde o início da pandemia do novo Coronavirus, o mais importante município catarinense está fora da malha aeroviária com a maior metrópole da América Latina.

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Agora, a prefeitura de Joinville e nove das principais entidades representativas de Joinville retomam o assunto e, juntas, encaminham ofício aos presidentes da LATAM e da Gol para que retomem, a partir de março, os voos entre os aeroportos de Joinville e de Congonhas.

Os signatários do ofício querem voos em horários próximo das 7 horas da manhã e 20 horas, de noite, diariamente.

No texto, explicam que “Joinville é a terceira cidade do sul do país que mais gerou riqueza, segundo pesquisa do IBGE; e aparece na 28 posição nacional, com PIB de R$ 30,7 bilhões (dados de 2018). Este valor é 22% superior ao do levantamento feito em 2016”.

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E segue o ofício: “Joinville é a cidade com maior população do Estado de Santa Catarina; tem o maior número de eleitores, a maior frota de veículos, e, na região, tem empresas globais como BMW, Whirlpool, Nidec/Embraco, Tigre, Tupy, WEG.”

Assinam o ofício e estão engajados na questão, o prefeito Adriano Silva, o secretário de Cultura e Turismo Guilherme Gassenferth, os presidentes do Convention & Visitors Bureau, Jalmei Duarte – propositor da ideia; Marco Antônio Corsini (Acij), José Manoel Ramos (CDL), Leonardo Santana (Ajorpeme), Ivonei Arnaut (Acomac), Maria Conceição Junckes (Associação Brasileira de Agências de Viagens), doutora Maria de Lourdes Bello Zimath (OAB-secção Joinville) e Bruno Cauduro (Sinduscon).

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Faz empo que Joinville vem lutando para ter mais voos. Nos últimos cinco anos foram feitas várias tentativas para aumentar a quantidade de frequências e de destinos. Em 2021, quando os negócios já estão em ritmo bem mais elevado do que há seis meses, – é absolutamente inadmissível a mais rica cidade catarinense não ter conexão direta com o mais importante centro econômico e financeiro do continente, que é São Paulo.

Claro que isso passa por ocupação de assentos nos voos para que a operação seja rentável. Joinville saberá dar a resposta.

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