Joinville vai sediar 44 eventos neste ano; o Convention captou 12 deles, de diferentes portes e segmentos. Pelas estimativas, juntos os 12 vão garantir 29.300 pernoites nos hotéis da cidade. E poderão trazer R$ 8,4 milhões para a economia local. 

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Dentre os eventos, destaque para o 22º Congresso Brasileiro de Apicultura; a 47ª reunião anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular; e a Intercom, entre outros. 

Em 2017, o Convention captou 14 eventos e entregou dossiês com candidatura a 25. O órgão privado de divulgação do turismo de Joinville pesquisou 144 possibilidades de eventos no ano passado. A meta para 2018 é pesquisar 137. 

Os três principais fatores positivos para a cidade conseguir receber as mostras, feiras e congressos são a qualidade dos serviços prestados em hotéis e restaurantes; a excelência das instalações da Expoville, com ambientes moduláveis e práticos; e a localização do município – entre Curitiba e Florianópolis. Neste raio, três aeroportos atendem à demanda: o da própria cidade; e os de Curitiba e Navegantes, a pouco mais de uma hora de viagem rodoviária. 

Somos desconhecidos, diz Convention

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Há problemas sérios que precisam ser superados. O maior deles é o fato de que Joinville é desconhecida, até mesmo por quem se imagina bem informado: promotores de eventos e lideranças empresariais de muitas cidades brasileiras vocacionadas para o turismo. Muita gente acredita que a cidade tem 100 mil habitantes e nem supõe ser a mais populosa e rica cidade de Santa Catarina, constata a presidente do Convention, Rosi Dedekind.

Se Joinville é pouco conhecida longe, há uma dificuldade extra a ser equacionada, que reside no coração e na mente dos joinvilenses: boa parte da população tem dificuldades de mostrar as potencialidades e atrativos disponíveis para turistas conhecerem. 

Rosi resume numa frase: “Joinville não se reconhece como cidade turística”. 

Melhores espaços

Outro problema já detectado pelo Convention e por agentes do turismo local é o da falta de espaços e equipamento adequados para sediar eventos esportivos. Também faltam planejamento e políticas públicas de longo prazo. A deficiente qualidade da estrutura da rodoviária é emblemática nesse sentido. 

– O equipamento exige melhorias com máxima brevidade: é a porta de entrada e é por lá que o visitante e o turista têm seu primeiro contato com a cidade. A impressão que passa é muito ruim. 

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