Joinville já teve 1,2 mil profissionais da área da saúde afastados – ou que estão em afastamento – de suas funções por causa da contaminação pelo novo coronavírus. Em julho, eram 1 mil os afastados em razão da doença. Os números são do presidente do sindicato dos trabalhadores na saúde de Joinville, Lorival Pisetta.

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A Covid-19 atinge em cheio, principalmente aqueles que têm contato diário e próximo a doentes, como é o caso dos trabalhadores em hospitais. Estes locais, por si só, já são ambientes suscetíveis a contágios e infecções. Assim, não surpreende a inquietante informação de Pisetta.

A categoria tem aproximadamente 8 mil trabalhadores, entre enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares de saúde bucal, entre outros. Significa dizer que 15% do total de funcionários dos diferentes estabelecimentos de saúde já foram infectados pela doença.

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Já se observa falta de empregados, principalmente na enfermagem. Com menos gente no dia-a-dia, aqueles que continuam no trabalho tem folgas canceladas, férias parceladas.

A atuação do sindicato abrange 11 municípios da região Norte do Estado. Os relatos de empregados exaustos, com serviço acumulado e atuando sob pressão máxima se sucedem a cada dia.

Enquanto isso, o governo do Estado autoriza, permite o funcionamento de atividades não essenciais, como se nada estivesse acontecendo. Um escárnio a provocar efeitos.

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