A Siva Power, da Califórnia, nos EUA, procura local para instalar unidade de produção de painéis fotovoltaicos no Brasil. Nesta segunda-feira, representantes e executivos da startup norte-americana se reuniram com a equipe da Prefeitura de Joinville. Além de Joinville, a cidade de Itajubá, em Minas Gerais, está no páreo para sediar o empreendimento. No encontro, a empresa anunciou que os investimentos previstos somam US$ 225 milhões. Do total, US$ 120 milhões só em equipamentos. O empreendimento poderá criar 300 empregos. A Investe Santa Catarina também participou da reunião e vai abastecer a prefeitura e os executivos da Siva com informações socioeconômicas do Estado.
O interesse da companhia por se instalar no Brasil deriva da compreensão de que, no futuro, será necessário diversificar a matriz energética para não depender, tanto como hoje, do fornecimento de energia proveniente das hidrelétricas.
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Os trunfos
Os fatores que auxiliam Joinville na disputa são, principalmente, três: a qualidade da mão de obra local, predominantemente técnica e de engenheiros; a proximidade de fabrica de vidro (a Cebrace, em Barra Velha); a WEG, em Jaraguá do Sul; além de matéria-prima originada do parque cerâmico catarinense. Na competição, Itajubá se vale de excelentes universidades de engenharia, além de centro de inovação Senai, além de conceder terreno para a fábrica se instalar.
No ano passado
Em 31 de agosto do ano passado, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais publicou informação em seu site quando dava como certa a construção do empreendimento em Itajubá. Escreveu:
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“Líder em tecnologia avançada de fabricação de módulos solares, a norte-americana Siva Power irá investir R$ 800 milhões na instalação de uma fábrica de painéis fotovoltaicos, dispositivos utilizados pela indústria de geração de energia solar, em Itajubá, no Sul de Minas Gerais. A previsão é de que sejam gerados 229 empregos diretos e 400 indiretos após a unidade entrar em operação, o que está previsto para o final de 2020. A informação é do presidente da companhia, Kurt Hameeuw, que reuniu-se com o presidente da federação, Olavo Machado Junior. De lá para cá, algo mudou. E Joinville está na disputa.”
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