O Instituto Core de Música, que tem o Instituto Core como mantenedor, fará evento no dia 6 de novembro para apresentar ambicioso projeto exclusivamente a convidados, como empresários, políticos e influenciadores do Estado.
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A intenção é tirar do papel o projeto da Academia ICore de Música, uma iniciativa projetada para ter duas etapas. A primeira prevê a construção do centro de formação para 400 alunos; a segunda, com a construção de uma sala de concertos com capacidade para 700 lugares. A área prevista para o empreendimento deverá ocupar 15 mil m² na rua Paraíba, no bairro Anita Garibaldi. Segundo os seus idealizadores, o projeto conta com parceiros, como a Nagata Acoustics, que é referência mundial em arquitetura acústica, tendo em seu portfólio espaços como os do New World Center Concert Hall, de Miami, e Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, por exemplo.
A um portal dedicado a assuntos de arquitetura, foi relatado que o centro de formação terá espaço de quase 6 mil m², além de ambiente para exposições, com proposta de realizar intercâmbios com grandes museus do Brasil e do exterior. A intenção é que o centro seja concluído até 2020. Já a sala de concerto deve ser finalizada até 2023. Outra proposta inovadora é em relação à parte externa, que terá som de qualidade e vídeo (projetor) para que até duas mil pessoas possam conferir as apresentações.
O Instituto Core surgiu da cisão da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), em fevereiro de 2016. A entidade sem fins lucrativos herdou o compromisso da Sociesc e da Escola Técnica Tupy de atuar no desenvolvimento humano e econômico da comunidade. Atua com projetos de aprimoramento da educação e de fomento à cultura, além de manter a Escola Internacional de Joinville.
Apesar de ter nascido da cisão, o Instituto Core é independente e não tem mais nenhum vínculo com a UniSociesc.
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BNDES financia projeto da WEG
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio de R$ 3,3 milhões para projeto de redes de recarga de veículos elétricos da WEG. Os recursos serão provenientes do BNDES Funtec, fundo não reembolsável voltado a projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação. A iniciativa foi selecionada em uma chamada pública realizada em 2016 e será desenvolvida pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi).
A iniciativa da Certi prevê investimento de R$ 7,5 milhões. A WEG já atua no setor de redes inteligentes e mobilidade elétrica.
Serão desenvolvidos modelos de eletropostos de recarga lenta (oito a 16 horas), semirrápida (duas a quatro horas) e rápida (até uma hora). As estações poderão ser instaladas em residências, shoppings, estacionamentos, postos de gasolina e estradas.
Mercado
O segmento de veículos elétricos apresenta rápido crescimento no mundo, tendo superado a marca de três milhões de unidades em 2017, aumento de 50% em relação a 2016. Apesar da grande quantidade, o montante representa apenas 0,2% do total da frota mundial e está concentrado em poucos países. A disponibilidade de uma infraestrutura de recarga é um dos principais gargalos para o desenvolvimento do setor. Nesse sentido, as operações representam uma oportunidade para ampliação da frota de veículos elétricos no país.
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Urgência na infraestrutura
Durante encontro sobre infraestrutura, na Fiesc, surgiram algumas informações relevantes.
1. Dos dez maiores portos do Brasil em movimentação de cargas, somente os de Itajaí e de Itapoá, segundo e sexto no ranking nacional, respectivamente, não são atendidos por trem. Todos os portos que se destacam na Europa, América Latina, América do Norte e Ásia são interligados por ferrovias;
2. O plano aeroviário catarinense data de 1990. Nessa época, a população do Estado era de 4,6 milhões de habitantes e hoje são 7 milhões, crescimento de 52,2%. O número de passageiros passou de 500 mil para 5,9 milhões, alta de 1.082%;
3. O trecho da BR-101 em Santa Catarina foi o que apresentou a maior quantidade de acidentes em 2017, tanto em termos relativos quanto absolutos. O Estado também apresenta o maior índice de acidentes: 447 para cada 100 quilômetros. Dados da Escola Nacional de Seguros mostram o custo social dos acidentes em SC: de 2005 a 2015, estima-se que o valor foi de R$ 21,5 bilhões. Além disso, um terço do orçamento dos hospitais dos grandes centros urbanos de SC é gasto somente com acidentes de trânsito.
Só em Porto Alegre
O presidente da Acij, João Joaquim Martinelli, recebeu quarta-feira a cônsul-geral dos Estados Unidos em Porto Alegre, Julia Harlan. Acompanhada de profissionais do Consulado de São Paulo e de Porto Alegre, Julia informou que a população catarinense deverá, a partir de agora, procurar somente a sede gaúcha para solicitação de vistos e outras atividades.
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A cônsul ainda sugeriu parceria para a realização de palestras em temas como inovação, tecnologia e indústria 4.0. Também participaram do encontro o vice-presidente Marcelo Hack e o diretor executivo Marcos Krelling.
Leniência
A BRF está negociando um acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). A iniciativa faz parte das determinações do próprio presidente da BRF, Pedro Parente, para que a empresa “vire uma página” e forneça todas as informações que venham a ser solicitadas por órgãos de controle no sentido de passar a limpo o passado suspeito da empresa, envolvida em fraudes variadas ao longo dos últimos anos.
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