A Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense mostra que o estado de Santa Catarina demanda R$ 11,5 bilhões até 2023 para manter e ampliar a infraestrutura de transporte nos modais rodoviário (R$ 8,8 bilhões), ferroviário (R$ 833,5 milhões), aeroviário (R$ 480 milhões) e aquaviário (R$ 1,45 bilhão). Deste total, R$ 7,1 bilhões são relativos à investimentos federais, R$ 1,25 bilhão estadual, R$ 150 milhões municipais e R$ 3 bilhões privados. Em média, Santa Catarina precisa do aporte de R$ 2,89 bilhões por ano, revela o documento lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina, nesta segunda-feira, dia 9, em Florianópolis, com a participação de lideranças industriais, políticas e especialistas na área.

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Por meio do sistema Monitora, a Fiesc acompanha a execução de 40 obras de infraestrutura no Estado, que totalizam R$ 5 bilhões. São sete obras no modal aeroviário (R$ 219 milhões), duas no aquaviário (R$ 597 milhões), sete no ferroviário (R$ 153 milhões) e 24 no rodoviário (R$ 4 bilhões). 97% das 40 obras analisadas encontram-se com o prazo expirado ou com o andamento comprometido.

A Fiesc dividiu a agenda em capítulos que abordam temas como: planejamento, investimento, política e gestão, agenda portos, grupo de trabalho BR-101 do futuro, rodovias oeste SC do futuro, além de um anexo que trata de diversos assuntos, entre eles, a realização de estudo para melhorias no aeroporto de Chapecó e a proposta de um modelo de concessão para o porto de Itajaí.