Em Santa Catarina há mais de um quarto (27,3%) dos trabalhadores na informalidade diz o IBGE, com dados de 2019. O percentual é o menor do país. A média nacional é de 41,1%. Em 2016, o índice, no estado catarinense, era de 27,5%; no ano seguinte foi de 28,1% e, em 2018 somava 27,9%. Os estados vizinhos – Paraná e Rio Grande do Sul – estão na casa dos 34%.

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O trabalho informal tem sido o recurso natural de milhares de pessoas para ter ganhos e poder pagar contas e sobreviver. Fato muito positivo é o grau de desemprego: o Estado continua com o menor nível do país, e ainda recuou mais: era de 5,8% no terceiro trimestre de 2019, e agora são só 5,3% os desocupados. Mas, atenção – há, ainda, dez por cento de pessoas que trabalham menos horas do que o adequado: são os trabalhadores subutilizados.

O levantamento do IBGE demonstra, também, que há 209 mil desocupados para uma população ocupada de 3,69 milhões de indivíduos. O ganho médio mensal dos trabalhadores catarinenses é de R$ 2,5 mil. E os empregadores ganham pouco mais do que o dobro. Isso indica que a esmagadora maioria dos negócios são de micro e pequeno portes.

O IBGE revela mais uma característica da economia estadual: temos 823 mil trabalhadores por conta própria, um dado importante a sinalizar que o espírito empreendedor é diferenciado. O número de trabalhadores com carteira assinada representa 88% do total, fator a garantir direitos sociais fundamentais à qualidade de vida.

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