A economia está voltando a dar importantes sinais de retomada consistente em Joinville. Um claro indicador dessa realidade está na questão do emprego. Somente numa empresa de recrutamento e seleção de mão-de-obra, a RH Brasil, há 400 vagas a serem preenchidas. Em sua grande maioria para atividades operacionais em indústrias,como Whirlpool, Embraco, Britânia, Jointech, entre muitas outras.
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Já faltam candidatos, diz executivo da RH Brasil:
– O número de vagas explodiu e, talvez por causa da pandemia, as pessoas ainda estejam receosas e a procura por trabalho não seja tão grande. Estamos,até fazendo ações diferenciadas nos bairros, trabalhando aos sábados, à noite… A situação atual se assemelha ao boom de alguns anos: é como se estivéssemos em 2014, ano de forte demanda.
Certamente um dos fatores a explicar a dificuldade das indústrias em encontrar candidatos para preencher vagas abertas é o salário inicial oferecido para funções menos qualificadas: nada além de R$ 1.500,00 por mês – quando tanto. Esse valor desencoraja jovens q,ue naturalmente optam por alternativas de trabalho menos desgastantes e que são mais bem remuneradas, como ser motorista de aplicativo, por exemplo.
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Dados do Caged mostram evolução da situação do emprego na mais populosa e industrializada cidade catarinense: de janeiro a setembro foram criados mais de 1.700 postos de trabalho (diferença entre admissões e demissões no período). Isso indica significativa melhora no último quadrimestre, já que nos primeiros três meses da pandemia do novo Coronavírus Joinville desempregou aproximad 13 mil pessoas.