A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville defende rigorosa apuração de todos os fatos que deram origem ao pedido de impeachment do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva.
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– A Alesc tem de fazer o que a lei manda e está no caminho certo de colocar em pauta e discutir o tema – diz o presidente da CDL, José Manoel Ramos.
O dirigente afirma que Moisés foi uma “decepção” para Joinville e não age positivamente nos aspectos administrativo, político e institucional. Aponta o distanciamento dos prefeitos, e as denúncias de irregularidades na compra de respiradores e na gestão do porto de São Francisco do Sul como problemas graves.
Zeca ainda lembra que o governador desconsiderou a importância do setor varejista catarinense, ao não vir e nem mandar representante, para a convenção estadual, que ocorreu em Joinville, onde mil empresários estavam presentes.
Acij com outras prioridades
Já a Acij evita polemizar. o presidente Marco Antônio Corsini limita-se a dizer: “temos acompanhado à distância este assunto (impeachment do governador)”. A entidade centra forças em duas prioridades neste momento, as duas ligadas à pandemia de Covid-19.
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– A primeira é a atuação em frentes de prevenção e de combate ao Coronavírus, em defesa da saúde e da vida das pessoas. A segunda é a articulação em busca de alternativas para manutenção de empresas e de empregos na travessia da crise e para uma retomada mais ágil da economia quando tudo isto passar. Precisamos do Estado cada vez mais presente nessa questão da pandemia – afirma o presidente da Acij, Marco Antonio Corsini.
Uma longa caminhada pela frente
Digo eu: claro que o processo de impeachment é uma longa caminhada, mas a situação do governador é ruim. Não quis construir base política no Legislativo no início de mandato e, enfraquecido, se auto isolou no palácio.
Como não tem uma tropa de choque apta ao enfrentamento político na Assembleia Legislativa, agora se vê seriamente ameaçado de perder o cargo.
A depender do andar da carruagem, até mesmo novas eleições diretas podem ser realizadas. Isso pode acontecer se tiver seu mandado cassado até o fim deste ano.
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