Ideias de futuro nascidas em Joinville

Duas empresas de Joinville aparecem na lista das 100 ideias de futuro da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN). Uma delas é a Sizebay e a outra, a Jetbov.

A Sizebay desenvolve tecnologia para ajudar negócios de e-commerce a vender mais, com menor devolução de produtos. O tíquete é, em média, 25% superior aos de sites convencionais. Com o provador virtual, os consumidores compram mais porque têm confiança na hora de escolher o tamanho ideal das roupas que vão vestir. São dezenas clientes no Brasil. Entre eles, grandes marcas como Nike, Riachuelo, Use Reserva, Aramis, Grupo Kyly, além da joinvilense 2 Rios, e já faz testes para também atender a algumas lojas no exterior.

A ideia foi desenvolvida e a empresa é administrada pelos sócios Janderson Araujo, Marcelo Bastos e Patricia Araujo. Surgiu a partir de conhecimentos sobre modelagem, antropometria, matemática, estatística e computação. A tecnologia da empresa reduz em 30% a troca e a devolução de mercadorias. O provador virtual recomenda mais de 500 mil vendas por mês. E o sistema grava os dados do consumidor a partir da primeira compra.

Fazendas controladas – 2

A JetBov permite o controle de gado e a gestão de fazendas. Pilotada por Giovani Zamboni e Xisto Alves, nasceu há quatro anos para solucionar problemas detectados em fazendas de um dos sócios. Está há dois anos em funcionamento. Ao final de 2016, tinha 70 fazendas clientes. Hoje são mais de 400. A companhia já registrou negócios superiores a R$ 100 milhões na plataforma, e mais de R$ 1 bilhão em ativos já foram gerenciados pela JetBov. A empresa tinha quatro funcionários em 2017. Atualmente, emprega 14 e pretende contratar pelo menos mais 25 até dezembro. Zamboni explica:

– Todo o nosso sistema é na internet e é focado nas facilidades e com uso da inteligência: com poucas informações, é possível tomar decisões estratégicas. Estamos em 22 Estados e há negociação para chegarmos ao Paraguai e à Bolívia — projeta. A ideia conseguiu ser acelerada pela ACE e um grupo de investidores do setor do agronegócio deverá entrar no negócio.