Dirigentes das Federações das Santas Casas buscam alternativas para a continuidade do funcionamento de hospitais filantrópicos espalhados pelo país. A reunião das lideranças do segmento acontece nesta quarta-feira, dia 4 de dezembro, em Brasília. Dois itens da pauta do encontro da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos são os mais cruciais: 1. aumento de valor pago pelo Serviço Único de Saúde (SUS) por procedimentos e internações hospitalares; 2. menores taxas de juros e melhores condições de pagamento de empréstimos feitos junto à Caixa Econômica Federal.

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O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Santa Catarina, Hilário Dallman, participa da reunião e conta que estas – entre outras – são reivindicações a serem apresentadas, formalmente, ao governo; principalmente ao Ministério da Economia e Ministério da Saúde.

– O ministro da Saúde já nos disse que não há dinheiro novo. Por isso estamos buscando alternativas técnicas para a sobrevivência dos nossos hospitais.

Em 2 de julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que haveria liberação de crédito de até R$ 3,5 bilhões para as Santas Casas a juros anuais de 11,6%, e pagamento no prazo de até cinco anos. O dinheiro pode ser utilizado para pagamento de dívidas e melhoria no atendimento. Os hospitais querem que as taxas de juros sejam fixadas entre 3% a 4% ao ano.

No mesmo mês, o governador de SC, Carlos Moisés, se comprometeu a liberar R$ 180 milhões a 110 hospitais, estabelecendo critérios técnicos de produtividade para obtenção dos recursos.

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