A Golar espera obter, em 60 dias, a licença ambiental de instalação (LAI) do Instituto de Meio Ambiente do governo do Estado de Santa Catarina para a obra do terminal de regaisificação de gás natural, em São Francisco do Sul. O prazo de construção é de 15 a 18 meses. A expectativa do diretor da companhia, Edson Real, é iniciar as atividades em meados de 2020 com navio com capacidade de 160 mil m3 de gás liquefeito. O empreendimento terá capacidade para suprir o mercado com 15 milhões de m3 de GNL por dia. Agora, a empresa espera pela publicação de decreto de utilidade pública do empreendimento. O investimento total é de US$ 100 milhões.

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Em 16 de dezembro do ano passado a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) concedeu a cessão de espaço aquático para a operação a se localizar na região do Sumidouro, em São Francisco do Sul. É válida por 20 anos, renovável por mais 20 anos. Essa conquista é importante porque sinaliza ao mercado que a companhia tem o direito de ocupar aquele lugar para suas atividades.

Antes, em março de 2019, a Golar conseguiu a licença ambiental prévia e já está apta a participar de leilões de energia. A agência nacional de Petróleo (ANP) fez chamada pública para contratação de capacidade de transporte de gás natural no ano passado, e é provável que faça mais uma neste ano. Aí, a Golar vai pedir um ponto de conexão de gás natural no município de Garuva.

– Queremos atender o suprimento de gás natural das distribuidoras da região Sul do país – em SC é a SCGás. E também atender aos projetos de usinas de geração térmica, com o da Engie, no norte catarinense, diz Edson REal.

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