O programa Rota 2030, que estabelece política industrial para o setor automotivo deverá ser anunciado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços até o final deste mês de fevereiro. O documento está sendo ansiosamente aguardado pelas empresas, como montadoras, autopeças, ferramentarias e toda a cadeia produtiva automotiva.
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O vice-presidente da General Motors Mercosul, Marcos Munhoz, cobrou o ministro Marcos Jorge de Lima a criação dessa nova política industrial, em discurso na solenidade de inauguração da expansão da fábrica de motores, em Joinville, nesta sexta-feira, dia 2 de fevereiro. Listou os avanços conquistados pela montadora e pela indústria como um todo, em fatores como redução de emissão de poluentes, em melhorias tecnológicas com o Inovar-Auto, e destacou:
– Estamos num momento de transição em nosso setor. É preciso indústria brasileira e o governo atuarem em conjunto para avançarmos mais.
Nova reunião entre as lideranças empresariais e o governo federal acontecerá nesta terça-feira, dia 6 de fevereiro, em Brasília, para evoluir em aspectos do documento a ser formulado.
Os galpões da fábrica da GM de Joinville quadruplica de tamanho. Tem, agora, 61,8 mil m2. A unidade inaugurada em 27 de fevereiro de 2013 ocupa 15 mil m². A fábrica ampliada de Joinville vai produzir, apenas a partir de 2021, motores para os veículos novos, que a GM vai desenvolver, e atenderá as unidades de Gravataí (RS) e Rosário (Argentina).
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Para isso, a montadora deve contratar 400 novos funcionários, em momento oportuno, dependendo da situação de mercado. Antes, terá de instalar equipamentos. Os investimentos, nessa ampliação, em Joinville, somam R$ 1,9 bilhão.
A nova fábrica vai receber tecnologias de manufatura inteligente 4.0., incluindo estações robotizadas, sistema autônomo de movimentação de materiais, testes elétricos dos motores, gerenciamento de estoque e programação através de software conectado com a cadeia de suprimentos.