“O Estado nos vê como súditos, como um povo que lhe serve com privilégios e às suas benesses. Está na hora de redirecionar este Estado no seu propósito de servir e não de ser servido, porque o governo não é dono do País.”
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A afirmação foi feita na terça-feira, dia 6, pelo empresário Flávio Rocha, CEO do Grupo Riachuelo, ao falar do Movimento Brasil 200 a uma plateia de mais de 300 pessoas no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul. O empresário se apresenta como nome a disputar as eleições presidenciais deste ano, representando os interesses do empresariado. Curiosamente, não explicitou, na sua fala, o decálogo com os pontos essenciais do Movimento Brasil 200. Insistiu, veementemente, na crítica à burocracia e ao gigantismo do Estado. Fortes críticas ao petismo marcaram a apresentação.
Candidatura
Perguntado se seria candidato a presidente da República, foi claro:
“Estamos sendo ouvidos pelos partidos, mas não devemos ir para uma candidatura de sacrifício. Sentimos que nossas ideias são bem aceitas, e se elas se solidificarem, podemos construir uma candidatura para valer, efetiva, de fato. Há muitos bons nomes dentro do Movimento. E se as circunstâncias convergirem para o meu nome, sou soldado desse movimento e dessas ideias.”
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Na defesa da agenda liberal, Rocha destaca a necessidade de se diminuir a carga tributária de 37% para em torno de 15% e acabar com a hostilidade contra quem empreende no país. “Temos que acabar com essa ideologia arcaica de nós contra ele, de exploradores contra explorados. Essa é a tese do dividir para governar”, afirmou.
Hang não será candidato
“Serei um ativista político neste ano. Estou muito presente no comando da empresa. É muito difícil eu ser candidato neste ano.”
As declarações são do presidente da Havan, Luciano Hang, à coluna no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul, após palestra de Flávio Rocha, na terça à noite. O presidente do Grupo Riachuelo citou o empresário catarinense 11 vezes durante a palestra de 65 minutos.