– O Estado nos vê como súditos, como um povo que lhe serve com privilégios e às suas benesses. Está na hora de redirecionar este Estado no seu propósito de servir e não de ser servido, porque o governo não é dono do País. A afirmação foi feita, nesta terça-feira, dia 6, pelo empresário Flávio Rocha, CEO do grupo Riachuelo, ao falar do manifesto Brasil 200 a uma plateia de mais de 300 pessoas, no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul. O empresário se apresenta como nome a disputar as eleições presidenciais deste ano, representando os interesses do empresariado. Curiosamente, não explicitou, na sua fala, o decálogo com os pontos essenciais do Movimento Brasil 200.  Insistiu, veementemente, na crítica à burocracia e o gigantismo do Estado. Fortes críticas ao petismo marcaram a apresentação.

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Perguntado se seria candidato a presidente da República, foi claro:

– Estamos sendo ouvidos pelos partidos, mas não devemos ir para uma candidatura de sacrifício.Sentimos que nossas ideias são bem aceitas e se elas se solidificarem, podemos construir uma candidatura para valer, efetiva, de fato. Há muitos bons nomes dentro do Movimento. E se as circunstâncias convergirem para o meu nome, sou soldado desse movimento e dessas ideias. 

A coluna apurou e lista os 10 princípios fundamentais do Movimento Brasil 200.

1. Menos Estado, menos corrupção

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Quanto mais dificuldades criadas, mais vendedores de facilidades. A corrupção é filha do Estado inchado e intervencionista.

2. Mandato presidencial de cinco anos, sem reeleição.

Parlamentarismo com voto distrital, fim do auxílio partidário e subsídio estatal às campanhas.

3. Voto eletrônico com comprovante de papel e auditoria externa.

Fim da caixa preta que é o sistema eleitoral atual.

4. País rico é país empreendedor e livre.

Lutamos por um país com mais produtividade, mais empregos, menos impostos e regulações.

5. Não há ordem pública em um judiciário eficiente e transparente, sem polícia valorizada, equipada e treinada, sem leis que punam criminosos e protejam o cidadão de bem.

6. Nenhum cidadão impedido ou incapaz de trabalhar pode ficar sem assistência, todos os outros devem ter oportunidades de buscar seu desenvolvimento profissional e pessoal.

7. Empreendedores e colaboradores não são inimigos, eles cooperam pelo crescimento da nação. A justiça do trabalho deve ser extinta.

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8. A excessiva judicialização do Brasil, fruto da ideologização radical das relações sociais tem que ser revista. Menos paternalismo, mais liberdade.

9. A desregulamentação e a competitividade sem privilégios ou proteções, devem permear todos os segmentos econômicos, quanto mais opções para os consumidores, melhor.

10. Proteção às crianças, escola sem partido e em erotização precoce, respeitando o senso comum e as famílias.