A morte de uma pessoa, em Joinville; e de um macaco em Garuva, acendeu, de vez, o alerta sobre os efeitos da febre amarela na região, até mesmo entre os empresários. Em grupos de WhatsApp, o assunto já merece comentários e troca de informações.

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O problema de saúde pública ganha dimensão. A CDL de Joinville vai colocar o assunto na pauta de reunião, na terça-feira (09) conta o presidente José Manoel Ramos. A Acij e a Ajorpeme fazem o mesmo.

O presidente da Acij, João Joaquim Martinelli colocará o assunto para análise durante a reunião de diretoria, na segunda-feira, dia 8. No entendimento dele, a solução será as empresas permitirem e facilitarem a saída dos trabalhadores para tomarem vacina. Ou levar a vacinação para dentro das companhias, como já é feito no caso da vacinação contra a gripe, por exemplo.

A Ajorpeme recomenda a vacinação para os seus associados e população, em geral, via Facebook, e também trata da questão em reuniões internas.

O simples fato do tema vir a debate nas entidades empresariais mostra o grau de preocupação dos empresários para uma doença naturalmente observada em ambientes tropicais, e em lugares mais afastados, geralmente fora do meio urbano.

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Parece absurdo, mas em 2019, a sociedade da terceira mais rica cidade do Sul do país tem de agir para evitar a propagação de uma doença do século 19 e da primeira metade do século 20.

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