A morte do empresário Mario Borba enlutou a classe empresarial de Joinville. Sócio, diretor e, nos últimos tempos, conselheiro da Krona, foi reverenciado como um exemplo de vitalidade, determinação. 

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Homenagens, nesta hora, não faltam.

O valor das pessoas está naquilo que deixaram como legado de humanismo e de construção para as futuras gerações. 

Ser admirado por concorrente, então, é prova de que fez a coisa certa.

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O ex-presidente da Tigre, Amaury Olsen, que dirigiu a companhia por 15 anos e acompanhou de perto o crescimento da Krona, resume, em poucas palavras:

— Mario Borba saiu do comando executivo da empresa para ir ao conselho, num gesto nobre de profissionalização.  Foi a Conselho, sempre afável e conciliador, característica vital na harmonia entre sócios. Construíram uma empresa notável.

Borba foi um construtor de sonhos e de desenvolvimento. O presidente do Sindicato da Indústria Plástica de Santa Catarina (Simpesc), Albano Schmidt, dá seu depoimento:

— O Simpesc e a Krona perdem um grande empresário e, sobretudo, um grande ser humano. Mario Borba foi um dos pilares sobre os quais a Krona construiu mais de 25 anos de história, inspirando a visão da busca sempre pelo melhor para a vida das pessoas.

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O advogado João Martinelli expressa sua percepção:

— Mario Borba tinha dificuldade de dizer não. Estava sempre disponível. Contemporizava, procurando alternativas. È uma grande perda para todos os sócios e colaboradores da Krona. E eu perdi um amigo.

A Acij também lembra: 

— Borba era membro do conselho deliberativo da Acij. Foi um empresário de grande atuação na cidade, também na comunidade. Contribuiu com a infraestrutura do bairro Vila Nova, e o exemplo é a Estrada dos Suíços. E, por meio da empresa, da qual era proprietário, atuava no esporte. (A Krona patrocina o futsal de Joinville).

Nono caso confirmado de Joinville

Mário tinha 68 anos. Ele havia viajado recentemente para os Estados Unidos e foi internado com sintomas do covid-19 em 24 de março, na UTI de um hospital particular de Joinville. Seu caso foi o nono confirmado pelo Governo do Estado entre os pacientes com o novo coronavírus em Joinville.

Por volta das 22h desta segunda, o governador Carlos Moisés da Silva usou o twitter para confirmar a morte do empresário.

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Até as 9h30 desta terça-feira (31), ainda não havia informações sobre velório e sepultamento.

A primeira morte em Santa Catarina pelo novo coronavírus foi registrada na última quinta-feira (26). A vítima foi um homem de 86 anos, em São José. A informação foi inicialmente confirmada pelo governador Carlos Moisés por meio das redes sociais.