Uma empresa de Joinville, a Termotécnica, é a primeira a realizar a aplicação de nanotecnologia para reduzir o tempo e a quantidade dos agentes virais e de bactérias nas embalagens em EPS, proteção importante em tempos de coronavírus.

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As embalagens contribuem para reduzir o risco e a velocidade de contaminação e transmissão. A eficácia foi comprovada em testes realizados em laboratórios independentes, com laudos que apresentam a redução da atividade viral, de acordo com a norma internacional ISO 21702:2019; e antibacteriana, conforme JIS Z 2801:2000. O aditivo integrado foi desenvolvido pela catarinense TNS, de Florianópolis, recentemente considerada a startup número 1 do Brasil no segmento de agronegócio.

Essa tecnologia contribui para a desativação de até 90% dos coronavírus (CCov – cepa VR-809, gênero alfacoronavírus, pertencente à mesma família dos vírus SARS-CoV-1, Sars-CoV-2 e MERS) nas embalagens. No caso dos herpes vírus simples humano (HSV-1), a desativação chega a 99% — a eficácia antibacteriana é de até 99,9%. Auxilia ainda na inibição e replicação de bactérias que também funcionam como hospedeiros para vírus (bacteriófagos). 

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A eficácia do nível de proteção antiviral vale após 60 dias da fabricação das embalagens. Os testes foram realizados pelo laboratório Núcleo Vitro e pelo laboratório de virologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), seguindo a norma internacional ISO 21702:2019.