O leiloeiro Daniel Garcia está preparando o edital para realizar leilão da Duque S.A., empresa metalúrgica de Joinville, que teve sua falência decretada pela Justiça em julho de 2019 e entrou em recuperação judicial em 2014. Garcia pretende fazer o leilão na segunda quinzena de setembro, mas ainda não definiu data. A falência da empresa foi decretada em setembro de 2019.
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O parque fabril da Duque está avaliado em R$ 67.166.338,89, e as máquinas e equipamentos em R$ 17.292.415,06, somando R$ 84.458.753,95. Mesmo antes de edital pronto, duas empresas, preliminarmente, se mostraram interessadas na análise de dados para uma possível oferta da totalidade dos bem, tanto da fábrica e de máquinas, além de outros ativos.
Garcia conta que há conversas iniciais com uma empresa catarinense que deseja atuar em Joinville, na planta da Duque. Essa companhia já opera em mercado similar ao que a falida atuava. E, de outro lado, via corretor de negócios de São Paulo, um grupo norte-americano começou conversações ainda bem embrionárias.
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A metalúrgica já foi uma das mais importantes indústrias de Joinville, com seu auge de negócios nos anos de 1980-90 do século passado. Com mais de 50 anos de atividades, ficou pra trás quando perdeu mercado, a partir de meados dos anos 2000. Na primeira segunda-feira do ano de 2014, os funcionários chegaram para trabalhar e encontraram a empresa com as portas fechadas.
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Fabricava itens para bicicletas e também itens para refrigeradores, atendendo a clientes poderosos, como Electrolux e Whirlpool (antes Consul). Nos últimos anos de atuação a empresa não se modernizou, nem diversificou linhas de produtos e foi destruída por crises econômicas, elevando endividamento sem correspondentes receitas.