O agravamento da situação da Covid-19 em Joinville exige medidas cada vez mais duras no enfrentamento da doença. O pronunciamento do prefeito Adriano Silva (Novo), em redes sociais nesta sexta-feira, alerta para a urgentíssima necessidade de todos agirem responsavelmente para se evitar a propagação crescente do coronavírus.
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O aumento dos casos, agora principalmente entre os jovens, significa que estamos no momento mais crítico da crise sanitária desde março de 2020.
A ordem do governo do Estado de fechar serviços não essenciais até segunda-feira está na linha certa, mas, evidentemente, é tímida demais para conter o avanço da Covid-19 entre os catarinenses.
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As autoridades evitam decretar o lockdown; têm até medo de pronunciar essa palavra. Ninguém diz isso abertamente, mas se o quadro sanitário não der sinais de melhora, o fechamento generalizado poderá se tornar inevitável.
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Claro que a pressão empresarial é enorme contra essa eventual decisão. A ocupação de leitos de UTI para doentes, em Joinville, muito perto dos 100%, exige mais do que medidas paliativas. Notadamente, é fundamental que as pessoas compreendam a realidade.
No ano passado, a frase determinante era “fique em casa”. Mais recentemente, foi substituída pela frase “vacina sim”. OK, é óbvio que a vacina é absolutamente imprescindível para o equacionamento da situação. O que está no ar é o crescimento da apreensão coletiva.
Por isso, a frase “fique em casa” precisa voltar a ser praticado voluntariamente. Porque se não for assim, poderá se tornar comportamento compulsório, por força de novo regramento legal.
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A população precisa colaborar. Usar máscara, fazer o distanciamento social, higienizar as mãos. Chega de festinhas inconsequentes. Chega de negacionismo. O momento é gravíssimo.
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