Há angústia no meio sindical. A nova legislação trabalhista retirou recursos dos sindicatos e, como órgão consultor e de assessoramento, o Dieese -SC já sente reflexos. Para manter todas as atividades, o Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômicos convoca lideranças sindicais a agirem. O Dieese vai realizar, em março, seminário sobre montagem de campanha de filiação. E decidiu as prioridades por meio de chamamento público:

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1 – quem já é sócio, deve fazer “o impossível” para permanecer;

2 – quem ainda não é sócio deve se filiar “imediatamente”;

3- as centrais sindicais e federações devem negociar com o Dieese filiações em massa;

4- a meta de crescimento do número de sócios é de 10% até 31 de março;

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5- cada entidade deve se comprometer a filiar pelo menos uma outra entidade até o final de março;

6- cada diretor deve se comprometer a filiar uma outra entidade até o final de abril.

Evidentemente, essas medidas são de difícil implementação. Tanto porque o prazo é curto, quanto, e especialmente, porque convencer trabalhadores a se filiarem a sindicatos, num momento de penúria financeira generalizada soa um tanto utópico.

Sindicatos terão de oferecer algo mais do que já faziam. Mas, claro que o enfraquecimento do Dieese enfraquecerá a representação dos trabalhadores.